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Crianças preferem usar internet para jogar

Pesquisa tenta identificar a forma como crianças, adolescentes e adultos se relacionam e constroem amizades a partir da web

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Para 72% das crianças, as redes sociais são mais uma forma de jogar na rede, à frente da comunicação e de ver vídeos e fotos (Divulgação)

Para 72% das crianças, as redes sociais são mais uma forma de jogar na rede, à frente da comunicação e de ver vídeos e fotos (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às, 10h42.

São Paulo - Presente cada vez mais nas rotinas de crianças, adolescentes e adultos, a internet tem conquistado novos espaços – mas mantendo a diversão como centro de toda a sua experiência online.

É o que mostra a edição 2011 do estudo "Kids Experts", conduzido anualmente desde 2005 pelo departamento de pesquisa da Turner International do Brasil, programadora de TV por assinatura responsável pelo canal infantil Cartoon Network.

Sob o tema “O impacto da internet e dos meios digitais na vida social das crianças, adolescentes e adultos”, a pesquisa deste ano tenta identificar a forma como estes três públicos (incluindo aqueles acima de 18 anos, abordados pela primeira vez no histórico da pesquisa) se relacionam e constroem amizades a partir da web.

Para o estudo, foram realizadas 3.750 entrevistas online em cinco países da América Latina - Brasil, Argentina, Colômbia, México e Venezuela, no período entre abril e maio deste ano.

Nesta fase quantitativa, o universo pesquisado foi de pessoas entre 6 a 49 anos das classes ABC, com análise dos seguintes perfis: crianças de 6 a 11 anos, adolescentes de 12 a 17 anos e adultos de 18 a 49 anos.

Também foi realizada uma fase qualitativa, com 16 entrevistas em profundidade com crianças e adolescentes de 7 a 15 anos, das classes A e B, além de cinco entrevistas com especialistas: psicólogos, pedagogos e jornalistas.

O estudo revela, por exemplo, que jogar é a principal atividade desempenhada na web e nas redes sociais pelas crianças de toda a América Latina - representando o ápice da atuação online para 92% das crianças entre 6 e 11 anos.

Já para os teens, os games perdem espaço para a música e para ferramentas de comunicação (como os softwares de comunicação instantânea) e de socialização (como as redes sociais) que assume a ponta entre as atividades digitais para os pesquisados de 12 a 17 anos.


Especificamente sobre as redes sociais como Facebook, Twitter e Orkut, constatou-se que 88% das crianças e 95% dos adolescentes participam de alguma rede social no Brasil - o país mais conectado nestas plataformas em todo o continente, ao lado da Venezuela.

Para 72% das crianças, no entanto, as redes sociais são mais uma forma de jogar na rede, à frente da comunicação (46%) e de ver vídeos e fotos dos amigos (42%). E com relação ao Twitter, apenas 16% das crianças utilizam o microblog, já que o restante o considera “muito complicado”.

Mas tanto crianças quando os teens concordam: ter muitos amigos no ambiente web é apenas um reflexo de ter muitos amigos na vida offline. E embora comentar sobre o que acontece na escola seja o assunto mais “legal” para as redes sociais, eles afirmam que problemas pessoais e assuntos de família, entre outros, estão na lista de temas “proibidos”.

Com relação à privacidade nas redes, a pesquisa deixa claro que os pequenos estão conscientes dos riscos e mostram um senso de privacidade bem desenvolvido – sem se importar, por exemplo, que os pais tenham suas senhas e visitem as páginas de seus perfis.

“Para nós, a pesquisa mostra que crianças e adolescentes utilizam a internet como parte da rotina, mas têm consciência de que ela não pode substituir a convivência real com amigos, família e colegas”, diz Rafael Davini, vice-presidente de vendas publicitárias e marketing da Turner para América Latina.

“A pesquisa Kids Experts deste ano foi feita não só com crianças, mas também com adultos, psicólogos e pedagogos, que forneceram informações e opiniões importantes, que servirão de referência em quaisquer projetos que venhamos a conduzir futuramente”, completa.

“Nosso grande objetivo com a pesquisa é entender melhor o universo do nosso público, qual a forma mais eficaz de se falar com esta ou aquela faixa etária, e a opinião dos pais sobre o que os filhos gostam. Com estas informações, temos a oportunidade de desenvolver conteúdos que agradem e fidelizem não só crianças e adolescentes, mas também sejam admirados pelos pais”, explica Davini.

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