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Starbucks adota corante à base de insetos e abre uma crise

Cafeteria trocou corante químico por natural, à base de cochonilha, e trava polêmica com consumidores veganos

O "suco de inseto", como tem sido chamado, foi rejeitado pela comunidade de consumidores veganos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 09h08.

São Paulo - A intenção, diz a Starbucks , era das melhores: diminuir o uso de ingredientes artificiais. Mas a decisão de trocar o corante químico da bebida Frappuccino sabor morango por extrato de cochonilha, extraído de insetos, acabou em polêmica para a empresa nos Estados Unidos.

A rede de cafeterias passou a adotar o corante natural em suas bebidas este ano. Mas o método de extração da cor rosa, resultado da trituração de milhares de cochonilhas, não agradou o grupo de consumidores veganos. Os ativistas boicotam qualquer produto de origem animal.

O "suco de inseto", como tem sido chamado, está sendo apontado como não-vegano em fóruns de discussão e comunidades de adeptos da dieta, como o ThisDishIsVegetarian.com. Os grupos chegaram a propor um boicote à cafeteria, apelidada de "Starbugs"  (trocadilho com "bug", inseto em inglês). As informações são da ABC News.

A rede chegou a se defender em um comunicado à imprensa. Segundo o texto, "ainda que o Frapuccino de Morango não seja vegano", o produto faz parte de "um esforço por refeições mais naturais" e que a companhia "se esforça para abarcar todos os tipos de opções alimentares".

Origem animal

Com o aumento da controvérsia, a empresa admitiu, por fim, ser impossível garantir a venda de algum produto 100% vegetal. "Muitos dos produtos da Starbucks podem ser combinados para criar bebidas livres de derivados de animais; no entanto, não temos capacidade de dar garantias, diante do potencial de contaminação cruzada com outros produtos em nossos locais de funcionamento", escreveu em comunicado.

Ainda que tenha gerado reações negativas, o uso de extrato de cochonilha não é incomum. O corante é aprovado pelos órgãos de controle de saúde em todo o mundo, como o americano FDA (Food and Drug Administration), e utilizado em iogurtes, sorvetes, recheios de bolachas e cosméticos. A cor vermelha é extraída da fêmea do inseto, originário do México e da América do Sul. Para cada quilo do pigmento, são trituradas 150 mil cochonilhas.

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A rede de cafeterias passou a adotar o corante natural em suas bebidas este ano. Mas o método de extração da cor rosa, resultado da trituração de milhares de cochonilhas, não agradou o grupo de consumidores veganos. Os ativistas boicotam qualquer produto de origem animal.

O "suco de inseto", como tem sido chamado, está sendo apontado como não-vegano em fóruns de discussão e comunidades de adeptos da dieta, como o ThisDishIsVegetarian.com. Os grupos chegaram a propor um boicote à cafeteria, apelidada de "Starbugs"  (trocadilho com "bug", inseto em inglês). As informações são da ABC News.

A rede chegou a se defender em um comunicado à imprensa. Segundo o texto, "ainda que o Frapuccino de Morango não seja vegano", o produto faz parte de "um esforço por refeições mais naturais" e que a companhia "se esforça para abarcar todos os tipos de opções alimentares".

Origem animal

Com o aumento da controvérsia, a empresa admitiu, por fim, ser impossível garantir a venda de algum produto 100% vegetal. "Muitos dos produtos da Starbucks podem ser combinados para criar bebidas livres de derivados de animais; no entanto, não temos capacidade de dar garantias, diante do potencial de contaminação cruzada com outros produtos em nossos locais de funcionamento", escreveu em comunicado.

Ainda que tenha gerado reações negativas, o uso de extrato de cochonilha não é incomum. O corante é aprovado pelos órgãos de controle de saúde em todo o mundo, como o americano FDA (Food and Drug Administration), e utilizado em iogurtes, sorvetes, recheios de bolachas e cosméticos. A cor vermelha é extraída da fêmea do inseto, originário do México e da América do Sul. Para cada quilo do pigmento, são trituradas 150 mil cochonilhas.

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