'Cor mais feia do mundo' é usada contra o tabagismo
Campanhas contra o cigarro mostram que uso de um "marrom esverdeado" é eficiente
Maços de cigarro com "a cor mais feia do mundo": depois da Austrália, França e Reino Unido adotaram a cor (Reprodução)
Guilherme Dearo
Publicado em 8 de junho de 2016 às 11h14.
São Paulo - A cor mais feia do mundo é, oficialmente, esse tom de marrom que você vê abaixo.
Esse "marrom esverdeado" (PANTONE 448C na escala Pantone), também chamado de "opaque couché", ganhou de vez a infeliz alcunha.
A ideia de nomear essa cor como a pior de todas veio da Austrália.
Por lá, em 2012, o governo australiano contratou pesquisadores da empresa Gfk Bluemoon para identificar uma cor que pudesse ser usada nas embalagens de cigarro e que ajudasse a desencorajar o tabagismo.
Especialistas fizeram uma pesquisa de três meses com mil fumantes para identificar a pior cor possível.
Tal marrom acabou se revelando a pior opção - quer dizer, a melhor.
Pantone 448C: a cor mais feia do mundo é usada contra o tabagismo (Reprodução)
Na pesquisa, a cor foi descrita como suja e repulsiva. Outras palavras ligadas a ela foram "alcatrão" e "morte".
Antes, outras cores foram consideradas, como verde limão, bege, mostarda e cinza escuro. Mas nenhuma superou o marrom esverdeado.
Após a decisão, o país passou a adotar a cor obrigatória em todas as embalagens.
Uso nas embalagens
Depois da Austrália, outros países seguiram o exemplo, como França, Irlanda e Reino Unido.
Na França, em dezembro de 2015 foi aprovada a lei para padronizar os maços de cigarro, tirando logos das marcas e adotando a cor Pantone 448C.
São Paulo - Com o AdWords, o Google é uma boa plataforma de anúncios para milhões de clientes ao redor do mundo. Aliás, sua vultosa receita vêm, justamente, dos anúncios. Mas não é qualquer coisa que a empresa permite anunciar em suas páginas. Dos óbvios (armas e drogas) aos inusitados, são muitos produtos banidos. As políticas do AdWords deixam claro todos os produtos e serviços restritos ou proibidos. Também há normas sobre práticas proibidas, como anúncios maliciosos, abusivos ou que fazem coleta indevida de dados. Na semana passada, um novo item entrou na lista de coisas proibidas: os empréstimos consignadosque não deixam claro os termos do empréstimo,nos EUA chamados de "payday loans". Para o Google, pessoas desesperadas em busca de empréstimo acabam fazendo uma consulta online antes de procurar um banco de confiança. Assim, acabam encontrando serviços desonestos e fraudulentos. Confira, nas imagens, 15 exemplos curiosos de anúncios proibidos e também diversos casos de anúncios restritos.
O massacre de 1989 da Praça da Paz Celestial na China (Praça Tiananmen) é assunto proibido pelo governo chinês. O Google, "gentilmente", baniu esse tipo de coisa na China. Mesmo assim, o site é bloqueado por lá. Tibete e Taiwan também são assuntos banidos.
O mais novo serviço a ser proibido. Os empréstimos consignados podem atrair tratantes atrás de pessoas desesperadas. Para um serviço financeiro do tipo ser anunciado, só deixando claro todos os termos do acordo e uma confirmação no site do anunciante de que as taxas são tão baixas quanto as taxas médias de empréstimos em banco.
O Google não vai proibir um belo faqueiro de casamento, mas não permite facas "perigosas" - aquelas que parecem menos uma faca de manteiga e mais uma arma branca.
Qualquer anúncio que venda animais em risco de extinção ou que lucre com eles é banido. Não vale, portanto, marfim de elefante, barbatana de tubarão, óleo de baleia e outros itens.
O Google ainda restringe diversos tipos de anúncios. Ou seja, são anunciados de forma limitada e devem seguir regras muito específicas e duras. Eis algumas coisas restritas: jogos de azar, apostas, serviços de encontro, serviços internacionais de casamento arranjado, conteúdo sexualmente sugestivo, bebidas alcoólicas, imagens de nudez, mercadorias voltadas para o público adulto, Viagra, medicamentos sem prescrição médica.
18. Agora confira as cervejas mais vendidaszoom_out_map
Lojas, academias de ginástica, hotéis e restaurantes estão criando playlists especificamente projetadas para a interação dos consumidores com as marcas
Rebeca Andrade, maior medalhista do Brasil, também faz parte do comercial, que será divulgado durante o intervalo do Jornal Nacional nesta quinta-feira