Comentário homofóbico põe em apuros o "rei do macarrão"
Italiano Guido Barilla foi massacrado por dizer que não aceitaria casais homossexuais como protagonistas de propagandas da sua marca
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2013 às 20h54.
Roma - O empresário italiano Guido Barilla foi massacrado nesta semana nas redes sociais por dizer que não aceitaria casais homossexuais como protagonistas de propagandas da marca de macarrão que leva o seu sobrenome, e concorrentes não perderam tempo em se aproveitar da polêmica.
A fábrica Buitoni, por exemplo, colocou em sua página do Facebook uma imagem de uma porta aberta, com os dizeres: "Na casa da Buitoni, há lugar para todos".
Foi uma clara demonstração do crescente poder das redes sociais. A declaração de Barilla a uma rádio italiana de médio porte, na quarta-feira, rapidamente se tornou um desastre global para a imagem da marca, com risco de derrubar suas vendas por causa de propostas de boicote.
Em um pedido oficial de desculpas, Barilla disse lamentar os "mal-entendidos e polêmicas" que podem ter "ofendido algumas pessoas". Ele argumentou que estava tentando dizer "simplesmente que a mulher desempenha um papel central na família".
A Barilla, fundada há mais de 130 anos por um bisavô de Guido, é o maior fabricante mundial de massas, e recentemente vem fazendo um esforço para ampliar sua participação no mercado norte-americano, lançando pratos para preparo em micro-ondas e mais molhos prontos.
Mas as declarações dele podem prejudicar essa ofensiva, ao menos em curto prazo, e a resposta imediata à polêmica foi "confusa e esquisita", disse à Reuters Ashley McCown, especialista em comunicação de crises na empresa Solomon McCown, em Boston.
"Nos EUA, as pessoas querem se sentir bem com as coisas que compram e com aqueles de quem compram", afirmou McCown.
Roma - O empresário italiano Guido Barilla foi massacrado nesta semana nas redes sociais por dizer que não aceitaria casais homossexuais como protagonistas de propagandas da marca de macarrão que leva o seu sobrenome, e concorrentes não perderam tempo em se aproveitar da polêmica.
A fábrica Buitoni, por exemplo, colocou em sua página do Facebook uma imagem de uma porta aberta, com os dizeres: "Na casa da Buitoni, há lugar para todos".
Foi uma clara demonstração do crescente poder das redes sociais. A declaração de Barilla a uma rádio italiana de médio porte, na quarta-feira, rapidamente se tornou um desastre global para a imagem da marca, com risco de derrubar suas vendas por causa de propostas de boicote.
Em um pedido oficial de desculpas, Barilla disse lamentar os "mal-entendidos e polêmicas" que podem ter "ofendido algumas pessoas". Ele argumentou que estava tentando dizer "simplesmente que a mulher desempenha um papel central na família".
A Barilla, fundada há mais de 130 anos por um bisavô de Guido, é o maior fabricante mundial de massas, e recentemente vem fazendo um esforço para ampliar sua participação no mercado norte-americano, lançando pratos para preparo em micro-ondas e mais molhos prontos.
Mas as declarações dele podem prejudicar essa ofensiva, ao menos em curto prazo, e a resposta imediata à polêmica foi "confusa e esquisita", disse à Reuters Ashley McCown, especialista em comunicação de crises na empresa Solomon McCown, em Boston.
"Nos EUA, as pessoas querem se sentir bem com as coisas que compram e com aqueles de quem compram", afirmou McCown.