Campanha que pretende ''curar'' gays é proibida em Londres
Os anúncios, previstos para circular em cinco rotas diferentes dos ônibus urbanos de Londres a partir da próxima semana, foram financiados pela fundação Core Issue Trust
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2012 às 21h59.
Londres - A Prefeitura de Londres proibiu nesta quinta-feira uma campanha de marketing nos ônibus da capital britânica, ao considerá-la ofensiva por promover um tratamento de ''cura'' para gays.
Os anúncios, previstos para circular em cinco rotas diferentes dos ônibus urbanos de Londres a partir da próxima semana, foram financiados pela fundação Core Issue Trust, que desenvolve ''tratamentos reparadores'' para gays cristãos. No entanto, após forte protesto nas redes sociais, que qualificou a campanha de homofóbica e irresponsável, o prefeito de Londres, o conservador Boris Johnson, decidiu proibir a divulgação nos ônibus.
''Londres é uma das cidades mais tolerantes do mundo e é claramente ofensivo sugerir que ser gay é uma doença da qual alguém pode se recuperar'', disse Johnson.
O lema da campanha fazia menção ao orgulho de não ser gay ou de ter sido e se recuperado. Os terapeutas e grupos fundamentalistas cristãos que promovem os tratamentos para quem quer deixar de ser homossexual utilizam os termos ''ex-gay'' ou ''post-gay'' para pessoas que ''deixaram de ser''.
O anúncio polêmico era uma resposta direta a outra campanha a favor dos direitos dos homossexuais que dizia: ''Sou gay, aceite'', utilizando, inclusive as mesmas cores, branca, vermelha e preta.
Londres - A Prefeitura de Londres proibiu nesta quinta-feira uma campanha de marketing nos ônibus da capital britânica, ao considerá-la ofensiva por promover um tratamento de ''cura'' para gays.
Os anúncios, previstos para circular em cinco rotas diferentes dos ônibus urbanos de Londres a partir da próxima semana, foram financiados pela fundação Core Issue Trust, que desenvolve ''tratamentos reparadores'' para gays cristãos. No entanto, após forte protesto nas redes sociais, que qualificou a campanha de homofóbica e irresponsável, o prefeito de Londres, o conservador Boris Johnson, decidiu proibir a divulgação nos ônibus.
''Londres é uma das cidades mais tolerantes do mundo e é claramente ofensivo sugerir que ser gay é uma doença da qual alguém pode se recuperar'', disse Johnson.
O lema da campanha fazia menção ao orgulho de não ser gay ou de ter sido e se recuperado. Os terapeutas e grupos fundamentalistas cristãos que promovem os tratamentos para quem quer deixar de ser homossexual utilizam os termos ''ex-gay'' ou ''post-gay'' para pessoas que ''deixaram de ser''.
O anúncio polêmico era uma resposta direta a outra campanha a favor dos direitos dos homossexuais que dizia: ''Sou gay, aceite'', utilizando, inclusive as mesmas cores, branca, vermelha e preta.