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Campanha contra machismo causa polêmica

Vídeo traz meninas falando sobre machismo, com alguns palavrões propositais

Campanha da FCKH8: polêmica por causa de palavrões (Facebook/Reprodução)

Guilherme Dearo

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 14h31.

São Paulo - O site FCKH8.com, que promove campanhas contra machismo, homofobia e racismo , está sendo alvo de críticas por causa de sua nova campanha.

Um vídeo anti-machista traz meninas vestidas de princesas (nada mais irônico) deixando claro que não são "donzelas em perigo que precisam ser salvas".

Algumas delas falam palavrões. O comercial cita: "é mais ofensivo uma criança xingando ou o machismo que a sociedade lhe impõe?".

As garotinhas ainda trazem dados chocantes, como o fato de que 1 entre 5 mulheres são estupradas ou que elas recebem 23% menos que os homens no mesmo cargo.

Elas citam: "Eis algumas palavras mais ofensivas que fuc*: desigualdade, violência, estupro".

"Minhas aspirações na vida não devem ser se preocupar com o formato da minha bunda", afirma outra garota.

Contudo, comentários na Internet desviaram o foco do problema real - o machismo - e passaram a dar atenção aos "palavrões".

Muita gente se indignou mais com uma menina falando "fu**" (o "fod*-se" em inglês) que com o real problema apresentado pela campanha.

Mais um sinal de que tal campanha se faz necessária?

O comercial também divulga camisetas do site, cuja parte da verba será dada a instituições que lutam pela causa feminista.

Veja o vídeo:

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São Paulo - O site FCKH8.com, que promove campanhas contra machismo, homofobia e racismo , está sendo alvo de críticas por causa de sua nova campanha.

Um vídeo anti-machista traz meninas vestidas de princesas (nada mais irônico) deixando claro que não são "donzelas em perigo que precisam ser salvas".

Algumas delas falam palavrões. O comercial cita: "é mais ofensivo uma criança xingando ou o machismo que a sociedade lhe impõe?".

As garotinhas ainda trazem dados chocantes, como o fato de que 1 entre 5 mulheres são estupradas ou que elas recebem 23% menos que os homens no mesmo cargo.

Elas citam: "Eis algumas palavras mais ofensivas que fuc*: desigualdade, violência, estupro".

"Minhas aspirações na vida não devem ser se preocupar com o formato da minha bunda", afirma outra garota.

Contudo, comentários na Internet desviaram o foco do problema real - o machismo - e passaram a dar atenção aos "palavrões".

Muita gente se indignou mais com uma menina falando "fu**" (o "fod*-se" em inglês) que com o real problema apresentado pela campanha.

Mais um sinal de que tal campanha se faz necessária?

O comercial também divulga camisetas do site, cuja parte da verba será dada a instituições que lutam pela causa feminista.

Veja o vídeo:

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