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A tríade do sucesso para empresas do futuro: conexões, inovação e inteligência competitiva

Adotar esses três pilares com flexibilidade é essencial para expandir os negócios de forma sustentável na era digital

Marcas como a Amazon exemplificam o poder da colaboração ao desenvolverem plataformas que integram uma vasta gama de serviços e produtos complementares (David Becker/Getty Images)

Marcas como a Amazon exemplificam o poder da colaboração ao desenvolverem plataformas que integram uma vasta gama de serviços e produtos complementares (David Becker/Getty Images)

Publicado em 10 de agosto de 2024 às 20h06.

Última atualização em 10 de agosto de 2024 às 20h06.

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Para prosperar no atual mercado, é preciso entender a importância de ter boas conexões, uma cultura voltada para a inovação e inteligência competitiva. Esses três componentes fazem parte do que considero o triângulo do sucesso para empresas do futuro que estão verdadeiramente comprometidas em se reinventar e evoluir os negócios de forma sustentável.

Para conseguir as tão visadas e fundamentais conexões que podem ajudar as companhias a alcançarem outros patamares, é preciso estabelecer ecossistemas de negócios. Ainda que pouco comentados, eles são essenciais em parcerias estratégicas e colaborações intersetoriais, e aproveitam a tecnologia para criar inovação contínua.

Segundo o estudo "The CEO's Guide to Generative AI: Open innovation & ecosystems", produzido pelo IBM Institute for Business Value e pela Oxford Economics, a inteligência artificial (IA) generativa consegue desbloquear o potencial do ecossistema de parceiros das instituições, e a maioria dos executivos afirma que a tecnologia melhorará a descoberta (82%), ideação (80%) e colaboração com parceiros para inovação (77%).

Em um ecossistema de negócios funcional e inovador, parcerias são a chave para o sucesso. Elas permitem que empresas de diferentes áreas compartilhem recursos, habilidades e conhecimentos, reaproveitando ideias de dentro e fora do setor e impulsionando a criação de soluções revolucionárias. Stakeholders de múltiplos segmentos, incluindo gigantes da tecnologia, startups e instituições acadêmicas, unem forças nesses ecossistemas para promover uma troca de experiências rica e diversificada, acelerando o processo de inovação.

Grandes nomes como Amazon, Google e Apple exemplificam o poder da colaboração ao desenvolverem plataformas que integram uma vasta gama de serviços e produtos complementares. Quando setores distintos convergem, beneficiando-se mutuamente de suas tecnologias e competências, são capazes de expandir suas ofertas e atingir novos mercados, transformando a competição em colaboração estratégica.

Já com relação à cultura de inovação - que não é exatamente uma novidade, mas segue sendo cada vez mais importante -, é preciso que ela faça parte do DNA da companhia, se integrando a capacidade de aproveitar as novas tecnologias para moldar modelos de negócios futuristas. Na prática, é mais do que apenas adotar novas ferramentas, pois envolve a incorporação da transformação digital e a disrupção no cerne de todas as operações.

Precisamos incentivar a busca constante de novas ideias e soluções, visto que a inovação é um processo sem fim. Essa mentalidade é muito positiva para o progresso dos negócios ao fomentar o empreendedorismo e um olhar que enxerga além das tendências do mercado atual. Basta observarmos as organizações que apostam na inovação aberta para entendermos que em ambientes nos quais a colaboração e o compartilhamento de know-how com outras entidades são frequentes, as inovações surgem a todo momento.

Outro aspecto que merece destaque é a inteligência competitiva, que vai garantir que as estratégias e investimentos em tecnologia ajudem a liderar a disrupção, antecipando e respondendo às mudanças com agilidade e eficácia, tendo em mente que o foco precisa ser, antes de tudo, atender e superar as expectativas dos consumidores.

Para isso, é fundamental ter uma compreensão profunda dos dados à disposição, estruturando uma base sólida para pensar em estratégias de mercado assertivas. A análise de dados é uma ferramenta que, quando bem aplicada, pode fornecer vantagem competitiva para empresas por indicar tendências e comportamentos emergentes. De acordo com o estudo “Mercado Brasileiro de Software - Panorama e Tendências 2022”, realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), o uso de dados no país gerou aproximadamente R$ 14,9 bilhões em 2022.

O crescimento e a escalabilidade são fundamentais para as empresas do futuro, e adotar esses três pilares sem deixar de lado a flexibilidade, que permite se adaptar às novas realidades de mercado, é fundamental para expandir os negócios de maneira controlada e consciente na era digital.

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