6 gafes que abalaram campanhas de marketing em 2010
Marcas escorregam em campanhas mal conduzidas e fazem feio aos olhos do mercado
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2012 às 14h20.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h40.
Na Escócia, uma ação da Coca-Cola no Facebook para promover seu refrigerante Dr Pepper precisou ser retirada do ar às pressas depois que a mãe de uma garota de 14 anos descobriu, entre as frases publicadas pela marca, uma referência a um filme pornográfico. Na campanha, um aplicativo colocava frases constrangedoras no perfil dos usuários que o instalavam. Entre esses textos é que o título foi encontrado.A mãe, além de entrar em contato com o departamento de marketing da Coca-Cola, publicou um texto em uma rede social voltada para pais.
Buscando retratação, a Coca-Cola ofereceu ingressos para uma sessão de teatro e um pernoite em Londres à família, mas acabou cometendo outra gafe: "Não me serve para nada", reclamou a mãe. "Nós moramos em Glasgow", disse ao jornal The Telegraph.
Buscando retratação, a Coca-Cola ofereceu ingressos para uma sessão de teatro e um pernoite em Londres à família, mas acabou cometendo outra gafe: "Não me serve para nada", reclamou a mãe. "Nós moramos em Glasgow", disse ao jornal The Telegraph.
Criada pela agência Ogilvy Paris, a campanha da Epson lançada em maio trazia um anúncio retratando uma mulher idosa com o seguinte texto: "Long Live Memories". A chamada fazia uma associação entre as linhas de expressão do rosto e as linhas de texto que contam histórias.Em 2008, porém, a agência havia usado exatamente a mesma imagem em outro anúncio para a marca Dove. Neste, o texto, localizado exatamente no mesmo lugar e na mesma cor - branco - dizia: "Love Your Life".Segundo o site Adland, onde o caso foi noticiado, a Dove não chegou a tomar conhecimento da peça, fato que explica por que a agência pode ter reutilizado a foto em outro anúncio.
Patrocinador oficial da seleção brasileira, o grupo Pão de Açúcar, através da marca Extra, assinou um anúncio no jornal Folha de S. Paulo no qual se despedia da equipe verde e amarela da Copa de 2010. No dia anterior, porém, o Brasil havia vencido por 3 a 0 o Chile, classificando-se com isso para as quartas de final do mundial.Em poucas horas, o equívoco ganhou o Twitter e foi duramente criticado por Abilio Diniz, presidente do conselho administrativo da companhia em seu microblog.No fim do dia, a gafe foi admitida pelo jornal, que publicou uma nota de retratação em seu site, além de divulgar o anúncio correto no dia seguinte, no jornal.
A ação de marketing olfativo da rede de varejo americana Bloom acabou indo pelo ralo por falha de planejamento.Para divulgar uma nova linha de cortes de carne, a empresa instalou um grande outdoor com um suculento pedaço de carne preso por um garfo em uma das estradas mais movimentadas do estado da Carolina do Norte.Em determinadas partes do dia, a peça desprendia aroma de churrasco, que era espalhado por ventiladores instalados na beira da estrada. Dessa forma, as pessoas que passavam pelo local seriamatraídas pelo cheiro de carne temperada.Parecia uma ideia fantástica, se não fosse por um detalhe: por causa da direção dos ventos, pouca gente pode, na verdade, sentir o aroma emitido pelo outdoor. Um mês depois de ser lançada, a campanha foi suspensa.
A gafe protagonizada pelo chocolate Twix, da Mars, teve data e hora para acontecer. Anunciada de forma viral no YouTube, Twitter, Facebook e blogs, a Chuva de Twix marcada para acontecer no dia 30 de maio na Avenida Paulista decepcionou os fãs do tablete.
A ação começou pontualmente, porém a forma desigual de distribuição de chocolates, jogados manualmente e misturados com papel picado, além da restrição de acesso ao local da "chuva", deixou muita gente ir embora de mãos abanando. Minutos depois, comentários negativos se espalhavam pela rede, questionando a ação malsucedida.
A Mars Brasil justificou-se: a ação teve repercussão maior do que era esperado, motivo da restrição de acesso, por segurança. Já a Caju 68, agência responsável pela execução, disse que os canhões que lançariam os chocolates sofreram pane. Com isso, 16 mil unidades foram jogadas manualmente.
A ação começou pontualmente, porém a forma desigual de distribuição de chocolates, jogados manualmente e misturados com papel picado, além da restrição de acesso ao local da "chuva", deixou muita gente ir embora de mãos abanando. Minutos depois, comentários negativos se espalhavam pela rede, questionando a ação malsucedida.
A Mars Brasil justificou-se: a ação teve repercussão maior do que era esperado, motivo da restrição de acesso, por segurança. Já a Caju 68, agência responsável pela execução, disse que os canhões que lançariam os chocolates sofreram pane. Com isso, 16 mil unidades foram jogadas manualmente.
A bebida láctea Alpino Fast, lançada pela Nestlé, gerou buzz negativo para a marca ao trazer a frase "este produto não contém chocolate Alpino" na mesma embalagem ilustrada com os clássicos bombons Alpino.
Fora isso, consumidores alegaram que o gosto da bebida não se parecia com o do chocolate original. Em um dos blogs que falou sobre o assunto, o post sobre a bebida chegou a ter mais de 400 comentários. A maioria trazia críticas.Em defesa, a Nestlé explicou que Alpino Fast tinha, sim, em sua fórmula, a massa do chocolate, mas para evitar que consumidores imaginassem que encontrariam o bombom derretido, incluiu as frases "este produto não contém Chocolate Alpino" e "imagem meramente ilustrativa para referência de sabor".Investigada pelo Conar, Ministério Público, pela Anvisa e por órgãos de defesa do consumidor, a bebida teve as peças publicitárias proibidas pela Anvisa.
Fora isso, consumidores alegaram que o gosto da bebida não se parecia com o do chocolate original. Em um dos blogs que falou sobre o assunto, o post sobre a bebida chegou a ter mais de 400 comentários. A maioria trazia críticas.Em defesa, a Nestlé explicou que Alpino Fast tinha, sim, em sua fórmula, a massa do chocolate, mas para evitar que consumidores imaginassem que encontrariam o bombom derretido, incluiu as frases "este produto não contém Chocolate Alpino" e "imagem meramente ilustrativa para referência de sabor".Investigada pelo Conar, Ministério Público, pela Anvisa e por órgãos de defesa do consumidor, a bebida teve as peças publicitárias proibidas pela Anvisa.
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