Marketing

3 tendências para o mercado de luxo em 2012

Entretenimento, uma nova linguagem e vivências únicas são as sugestões apontadas por consultor

Tendências podem auxiliar as empresas do setor em seu planejamento durante este ano (Divulgação)

Tendências podem auxiliar as empresas do setor em seu planejamento durante este ano (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2012 às 11h59.

Rio de Janeiro - Não é novidade que os consumidores estão cada vez mais exigentes e demandam um grau de complexidade maior por parte das marcas em suas estratégias. No mercado de luxo, o cenário não é diferente. Para isso, destacamos três tendências que pretendem auxiliar as empresas do setor em seu planejamento durante este ano, apontadas por Karen Weiner Escalera, membro do conselho consultivo do Luxury Marketing Council da Flórida, Estados Unidos.

“Participar e se divertir” é uma delas. Para a especialista, cada vez mais, as companhias terão de atrair e divertir para fidelizar. Um exemplo é a ação da marca de sapatos Jimmy Choo, que criou uma gincana em Londres para apresentar sua primeira coleção de tênis. Durante a ação “Catch a Choo”, os seguidores da marca nas mídias sociais viam que um par de tênis tinha feito check-in em algum lugar da cidade e o primeiro a chegar no local recebia o produto.

Operadores de turismo, hotéis e empresas aéreas também seguem a tendência, oferecendo viagens misteriosas de fim de semana para clientes fiéis e fãs, por meio de concursos, leilões ou descontos para destinos desconhecidos, com itinerários-surpresa.

Mudanças na linguagem

Karen sugere também “Uma nova linguagem do luxo”. Nos últimos anos, os jargões têm sido palavras como “autêntico”, “artesanal”, “vintage” e “único”. Provavelmente, em 2012 continuará assim, mas as empresas devem ficar atentas. Na medida em que palavras da moda forem adotadas pelo mercado do consumo em massa, será necessário criar um novo vocabulário do luxo, mais carismático e preciso, com termos como “precioso”, “raro” e “sagrado”.

A terceira dica é “Se diferenciar pelo estilo”. As marcas precisam melhorar o que oferecem e proporcionar vivências diferentes aos consumidores. Foi o que fez a britânica Alfred Dunhill, ao recriar uma loja com artefatos e peças de suas primeiras coleções. O complexo de três andares mergulha os visitantes em uma experiência completa de compras, jantar e beleza, com um bar e café, uma sala de cinema, alfaiataria, área de produtos em couro, SPA, barbearia e um clube de cavalheiros, à moda antiga.

Outro exemplo são os hotéis que atendem os que amam os “micro nichos”, como o The Food Hotel, em Neuwied, na Alemanha. O empreendimento temático tem decoração de supermercado, com bancos feitos de caixas de cerveja, almofadas que parecem biscoitos e cadeiras que lembram carrinhos de compras. Por meio de uma parceria com 36 das maiores marcas de alimentos domésticos da Alemanha, foram projetadas suítes que permitem aos hóspedes escolherem quais lanches, bebidas e ações de Marketing gostariam de receber e testemunhar ali.

Há ainda o Divorce Hotel, na Holanda, para casais que desejam se separar. O local conta com quartos de solteiro, mediadores, tabeliães e psicólogos, além de outros especialistas para ajudarem os clientes durante o processo de divórcio.

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