15 desastres de marketing nas redes sociais em 2013
Iniciativas de gosto duvidoso, garotos-propaganda infiéis e o puro e simples azar geraram os maiores desastres de marketing do ano na web
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 10h01.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h22.
São Paulo - A lista de marcas e anunciantes que derraparam nas redes sociais em 2013 foi grande - e não parou de crescer. Empresas brasileiras e internacionais trocaram os pés pelas mãos usando o marketing digital,colocando-se na mira dos internautas ao longo do ano. Mas nem todo deslize entra na fatura do anunciante. Há também os garotos-propaganda que deixam escapar infidelidades em seus perfis pessoais, contas invadidas por hackers e o bom e velho azar - todos eles ingredientes clássicos para saias-justas e vexames. Relembre as grandes gafes de marketing em redes sociais do ano.
O que aconteceu: Em agosto, a C&A assistiu a um simples post no Facebook gerar uma enxurrada de críticas. O conteúdo, um ensaio fotográfico com a cantora Preta Gil para promover uma nova coleção (assinada pela celebridade) recebeu acusações de ter pesado a mão no Photoshop.
O resultado: A fotografia mais criticada, com aparente distorção dos ombros e pescoço da artista, ultrapassou os 5 mil compartilhamentos. Em comunicado, a marca negou exagero no tratamento: “Esclarecemos que a foto em questão explora um ângulo que causa a impressão de uso excessivo de recursos de edição de imagem, o que não foi feito. (...) Lamentamos a repercussão negativa”.
O resultado: A fotografia mais criticada, com aparente distorção dos ombros e pescoço da artista, ultrapassou os 5 mil compartilhamentos. Em comunicado, a marca negou exagero no tratamento: “Esclarecemos que a foto em questão explora um ângulo que causa a impressão de uso excessivo de recursos de edição de imagem, o que não foi feito. (...) Lamentamos a repercussão negativa”.
O que aconteceu: Em novembro, o perfil da Nokia da Nova Zelândia no Twitter publicou um post com as solitárias palavras “Fuck you”, ou “Vá se ferrar”, em tradução suavizada para o português. Após ganhar vários RTs, ainda não havia veredito: teria sido um hacker ou só administração atrapalhada da conta?
O resultado: O post foi apagado pela empresa, que, na sequência, postou um pedido de desculpas. "Nós amamos nossos fãs", dizia o conteúdo, que ressaltou ainda a busca pelo responsável pela postagem mal educada. A empresa não confirmou a origem do deslize.
O resultado: O post foi apagado pela empresa, que, na sequência, postou um pedido de desculpas. "Nós amamos nossos fãs", dizia o conteúdo, que ressaltou ainda a busca pelo responsável pela postagem mal educada. A empresa não confirmou a origem do deslize.
O que aconteceu: A Kellogg's também se enrolou com o Twitter. Em novembro, a marca prometeu trocar cafés da manhã para crianças carentes por RTs (retuítes). Má ideia, de acordo com parte dos 20 mil seguidores, que acusaram a empresa de doar alimentos em troca de publicidade.
O resultado: Com a má recepção, a marca voltou atrás e postou duas mensagens de retratação, classificando a promoção como desagradável. "Gostaríamos de pedir desculpas sinceras pelo nosso desagradável tuíte ontem. Aceitamos total responsabilidade por qualquer ofensa que tenhamos causado", afirmou a empresa em um dos posts.
O resultado: Com a má recepção, a marca voltou atrás e postou duas mensagens de retratação, classificando a promoção como desagradável. "Gostaríamos de pedir desculpas sinceras pelo nosso desagradável tuíte ontem. Aceitamos total responsabilidade por qualquer ofensa que tenhamos causado", afirmou a empresa em um dos posts.
O que aconteceu: Em novembro, o banco americano JPMorgan viu uma ação no Twitter sair pela culatra após lançar a hashtag #AskJP. A intenção era convidar os internautas para uma espécie de fórum. A campanha, porém, foi invertida em alfinetadas e insultos por tuiteiros anônimos e famosos.
O resultado: "Como é trabalhar com cartéis de drogas mexicanos? Eles dão gorjeta?”; “Posso ter a minha casa de volta”e "Você já aceitou Jesus Cristo como seu salvador pessoal?" foram algumas das perguntas enviadas antes que o perfil oficial empresa anunciasse: “A rodada de Perguntas & Respostas de amanhã foi cancelada. Má ideia. Voltamos à prancheta de desenho”.
O resultado: "Como é trabalhar com cartéis de drogas mexicanos? Eles dão gorjeta?”; “Posso ter a minha casa de volta”e "Você já aceitou Jesus Cristo como seu salvador pessoal?" foram algumas das perguntas enviadas antes que o perfil oficial empresa anunciasse: “A rodada de Perguntas & Respostas de amanhã foi cancelada. Má ideia. Voltamos à prancheta de desenho”.
O que aconteceu: Em maio, após a eliminação do São Paulo da Libertadores, a fanpage do Danette resolveu alfinetar o time. A marca postou uma imagem com a frase: "Poderia ser Danette, mas foi um chocolate no seu time do coração". Chocolate, na gíria futebolística, se refere a uma derrota com placar elástico.
O resultado: A recepção dos internautas não foi amistosa e o post foi rapidamente retirado do ar. A Danone tentou se redimir com uma mensagem na própria fanpage: “Pedimos desculpas a todos que se sentiram ofendidos com um post equivocado publicado hoje aqui na página da marca”, afirmou.
O resultado: A recepção dos internautas não foi amistosa e o post foi rapidamente retirado do ar. A Danone tentou se redimir com uma mensagem na própria fanpage: “Pedimos desculpas a todos que se sentiram ofendidos com um post equivocado publicado hoje aqui na página da marca”, afirmou.
O que aconteceu: Para o Dia das Crianças, a grife cearense Couro Fino publicou em sua fanpage um ensaio de uma modelo infantil usando joias e maquiagem. As fotos "adultizadas" geraram mensagens de repúdio de internautas.
O resultado: O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) recebeu 100 notificações contra o ensaio em menos de três dias. A marca publicou uma nota de esclarecimento no Facebook pedindo desculpas por ter causado "desconforto". O Conar recomendou suspensão da campanha, que gerou ainda advertência ao anunciante.
O resultado: O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) recebeu 100 notificações contra o ensaio em menos de três dias. A marca publicou uma nota de esclarecimento no Facebook pedindo desculpas por ter causado "desconforto". O Conar recomendou suspensão da campanha, que gerou ainda advertência ao anunciante.
O que aconteceu: Garoto-propaganda da TIM há quase dois anos, Luciano Huck deixou escapar que usa Vivo em seu smartphone pessoal. O apresentador usou um celular com chip da Vivo para postar uma mensagem em sua conta no Instagram. A imagem, uma captura de tela, comemorava a conquista de 10 milhões de seguidores na rede.
O resultado: O flagra não se encontra mais no perfil oficial do apresentador no Instagram. Nem ele nem sua contratante posicionaram-se oficialmente sobre o ocorrido.
O resultado: O flagra não se encontra mais no perfil oficial do apresentador no Instagram. Nem ele nem sua contratante posicionaram-se oficialmente sobre o ocorrido.
O que aconteceu: De tão acostumada a receber críticas, a rede de pizzarias Domino’s respondeu com um pedido de desculpas um elogio feito por uma cliente no Facebook. “A melhor pizza de todos os tempos! Continuem o bom trabalho, pessoal!”, dizia o post. Ao que a Domino’s prontamente respondeu – “Sentimos muito por isso! Por favor compartilhe mais informaçoes conosco e mencione a referência #1409193 para que possamos resolver essa situaçao”.
O resultado: O engano foi desfeito nos comentários do mesmo post, mas já era tarde demais. Nascia um viral, e a empresa teve de conviver com piadas sobre seu hábito de trocar os pés pelas mãos.
O resultado: O engano foi desfeito nos comentários do mesmo post, mas já era tarde demais. Nascia um viral, e a empresa teve de conviver com piadas sobre seu hábito de trocar os pés pelas mãos.
O que aconteceu: Mais uma vez, as redes sociais serviram de palco para revelar uma "infidelidade" de um garoto-propaganda. Maria Sharapova, contratada da Samsung, foi dedurada pelo Twitter como usuária do iPhone. A tenista postou uma mensagem para comemorar um título recém-conquistado em março. Ficou registrada a mensagem via “Twitter for iPhone”.
O resultado: O contrato de três anos da tenista continua ileso, mas sua manobra para fazer a postagem - escrevendo com o celular escondido dentro da bolsa, ainda na quadra - gerou repercussão negativa para a anunciante.
O resultado: O contrato de três anos da tenista continua ileso, mas sua manobra para fazer a postagem - escrevendo com o celular escondido dentro da bolsa, ainda na quadra - gerou repercussão negativa para a anunciante.
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