10 notícias de marketing que você não pode deixar de ver
Da nova embalagem do McDonald's até as campanhas criativas de Pedigree, Audi e Carlsberg: confira as principais notícias da semana
Guilherme Dearo
Publicado em 9 de maio de 2015 às 07h32.
São Paulo - Veja a seguir as 10 notícias de Marketing que marcaram a semana:
Nova embalagem - O McDonald's da Hungria lançou uma nova embalagem que caiu no gosto do público ao redor do mundo. O tradicional saco pardo para pedidos para viagem ganhou um toque especial: papel mais reforçado e um fundo reto e duro, que serve como bandeja. A invenção foi batizada de BagTray.
Sócios-torcedores - Um levantamento do Movimento Por Um Futebol Melhor listou os 30 times no mundo com mais sócios-torcedores cadastrados. 12 brasileiros aparecem na lista. O Internacional de Porto Alegre é o brasileiro melhor colocado.
Photoshop em ação - Uma empresa especializada em retoque de imagem divulgou três vídeos que mostram o Photoshop em ação nas fotos de modelos para campanhas publicitárias. O resultado é chocante.
Dia das Mães - Separamos 15 dos comerciais mais criativos e emocionantes desse Dia das Mães, no Brasil e no mundo. São campanhas que mostram todo o amor e emoção por trás da data comemorativa.
Cerveja X Fitness - Após uma campanha polêmica de uma marca de nutrição fitness (que perguntava se as pessoas estavam com "o corpo pronto para o verão"), a cerveja Carlsberg resolveu provocar e criou o "corpo de cerveja". A piada fez sucesso.
Notícias que importam - Na nova campanha da ONG Teto, que promove ações em comunidades em situação de risco, somos confrontados com uma reflexão importante sobre as notícias banais de celebridades que ganham a mídia em detrimento das notícias sobre pobreza e outros problemas urgentes do país.
Amor de cachorro - Uma nova campanha emocionante da Pedigree traz o depoimento de dois ex-presidiários que "se salvaram" graças à companhia de seus novos cachorros. O vídeo também mostra a importância da adoção de animais abandonados.
Machismo e ironia - A Audi criou uma campanha brilhante - e muito irônica. Os anúncios tiravam sarro das "mulheres ao volante". Mas, quando a pessoa clicava no link, era direcionada para uma notícia inspiradora sobre mulheres que tinham conquistado grandes feitos no mundo da ciência e dos negócios, por exemplo.
Campanha para o iPad - Com vendas em queda e previsões pouco animadoras, a Apple decidiu lançar uma nova campanha do iPad, focando na utilidade e nas funcionalidades do tablet.
Revista com sangue - Uma revista austríaca decidiu combater o preconceito e o estigma sobre as pessoas portadoras do vírus HIV. A ação? Usar sangue de pessoas com Aids para imprimir as páginas.
- 1. Questão de sobrevivência
1 /7(Reprodução)
São Paulo - Uma marca nasce com um belo nome. E ele parece perfeito. Mas as décadas passam. As pessoas mudam, o mundo muda. De repente, aquele nome tão ajustado ganha um novo significado terrível ou totalmente fora de seu tempo. É preciso mudar - e rápido. Ser obrigado a mudar nome, identidade visual e personalidade é um passo drástico e complicado para qualquer marca e empresa. Em geral, as companhias são aconselhadas a evitarem ao máximo essas mudanças. Uma pesquisa britânica da MillwardBrown descobriu que marcas que mudam seus nomes devem esperar por uma queda imediata nas vendas, entre 5% e 20% certamente. Somente com o tempo a nova identidade pode se fortalecer e entrar na mente das pessoas. Confira, na galeria de imagens, exemplos de marcas que foram obrigadas a mudar de nome.
2 /7(Reprodução)
Marca: Ayds O que aconteceu: A marca americana de doces dietéticos tinha um nome comum até 1981, quando a Aids foi descoberta. Eles não se importaram muito com o fato até 1987, quando a epidemia já era gritante e o nome Aids já era mundialmente famoso - e odiado. A empresa mudou o nome da marca para Diet Ayds, mas não adiantou muito coisa. O doce acabou desaparecendo do mercado.
3 /7(Reprodução)
Marca: ISIS O que aconteceu: A marca belga de chocolate se chamava, originalmente, Italo Suisse. Em 2013, decidiu mudar de nome e escolheu o aparentemente inocente ISIS. A festa durou pouco. Em 2014, o grupo terrorista ISIS (Estado Islâmico) emergiu, se tornou mundialmente famoso e foi impossível de manter o nome. Da ideia original, só sobrou a coroa: a marca mudou para Libeert.
4 /7(Reprodução)
Marca: Hot Mama O que aconteceu: A marca de roupas Hot Mama foi fundada em Minnesota por um casal e logo se tornou uma cadeia com 48 lojas. Mas os donos sempre enfrentaram problemas: os clientes achavam que era uma loja voltada para a maternidade. E mais: muita gente maliciosa ligava o nome da loja à pornografia (basta pesquisar "Hot Mama" no Google para entender a confusão). A marca acabou mudando para Evereve.
5 /7(Reprodução)
Marca: Sci Fi Channel O que aconteceu: Em 2009, a NBC-Universal decidiu mudar o seu canal Sci Fi Channel. Para os executivos, o nome já estava antigo e não pareceria mais tão "futurístico". A mudança foi inteligente: de Sci Fi para Syfy. Assim, eles fizeram com que a pronúncia fosse a mesma e pouco mudasse. A diferença é que agora eles poderiam ter o copyright do nome - Sci Fi, uma abreviação de Science Fiction, não podia ser comprado.
6 /7(Wikimedia/Laurent ERRERA)
Marca: Malaysia Airlines O que pode acontecer: Quem foi obrigado a repensar seu nome foi a companhia aérea Malaysia Airlines - que se viu envolvida em duas tragédias em poucos meses. Primeiro, o voo MH370 que desapareceu em março de 2014. Depois, em julho, o voo MH17 que foi abatido por um míssil na Ucrânia. Com o nome da companhia tão ligado às tragédias e ao medo de acidentes de avião, os executivos já pensam em mudar tudo. O CEO Christoph Mueller quer, até 2017, gastar 1,7 bilhão de dólares na reestruturação da companhia - e isso poderia incluir a mudança total do nome e identidade visual.
7 /7(Reprodução)