São Paulo - Confira, a seguir, as principais notícias de marketing e publicidade na semana:
Proibido - Desde o dia 28, passaram a valer as regras do Comitê Olímpico Internacional para as marcas. Assim, todas as marcas que não patrocinam oficialmente os Jogos Olímpicos do Rio 2016 não poderão usar 17 termos/palavras em campanhas e até mesmo em posts nas redes sociais.
Nova marca - A Under Armour, marca de roupas esportivas, anunciou nos EUA a criação de uma nova marca paralela, a Under Armour Sportswear, que focará em roupas esportivas "mais fashion" e, assim, atingir um público maior - e diferente daquele do esporte de alta performance.
Queridinhos - Um estudo do Controle da Concorrência mostra as celebridades preferidas das marcas nesse primeiro semestre de 2016. O ranking mostra quem apareceu mais nos intervalos comerciais na TV. A campeã foi a atriz global Marina Ruy Barbosa.
Sem machismo - Uma campanha global da Dove combate o machismo no mundo do esporte e do jornalismo esportivo. Com exemplos e números precisos, a marca mostra como, quando se trata de atletas mulheres, tentam colocar o corpo à frente do talento.
Minions - Um lançamento da Vigor agradou aos fãs dos personagens minions. A marca lançou seu leite fermentado com novo design de embalagem e rótulo, tudo com cara dos seres amarelos.
Personalizado - A Ray-Ban lançou no Brasil a plataforma que permite o cliente criar o seu próprio par de óculos. A invenção, depois, é montada na fábrica italiana da marca e enviada diretamente para a pessoa.
Morangos - A Garoto lançou uma nova versão do seu famosos Baton. Dessa vez, o recheio é cremoso, de morango. A marca ainda garante pedacinhos da fruta no recheio.
Dia dos Pais 1 - A C&A criou uma campanha onde, novamente, faz uma mistura. Dessa vez, é entre pais e filhos e mostra a força da amizade e do amor nessa relação.
Dia dos Pais 2 - Já o Boticário emocionou com uma campanha onde mostra a relação entre filhos e pais. No caso, os pais são padrastos e os filhos, enteados.
Sacode a poeira - Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, caiu durante sua corrida de condução da tocha olímpica, em Franca (SP). Mas a pequena pedra no caminho não abalou a empresária, que transformou o fato em promoção e marketing.
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1. O brasileiro no shopping
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São Paulo - Os brasileiros que vão ao
shopping center passam mais tempo lá dentro, mas entram em menos lojas e compram menos. Eles também visitam os shoppings atrás de lazer e entretenimento e estão mais velhos, com mais dinheiro e mais estudo. As descobertas são de um novo estudo do
Ibope Inteligência. Entre 1998 e 2016, o número de shoppings no Brasil explodiu. Eram 185 locais em 1998, espalhados em apenas 81 cidades. Em 2016, são 503 centros, em 191 municípios. Os números da pesquisa usaram como amostra os clientes de São Paulo e Rio de Janeiro, apenas.
Confira, nas imagens, 9 números curiosos e reveladores sobre os clientes de shopping centers.
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2. 1. Clientes mais velhos
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2/11 (SamuelBrownNG/ThinkStock)
A população brasileira está ficando mais velha. E os clientes de shoppings também - e de maneira mais acentuada. Em dez anos, 4 em 10 clientes terão mais de 45 anos. Isso impactará vários aspectos: arquitetura, ambientação, produto, promoção, localização.
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3. 2. Clientes mais estudados
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3/11 (Thinkstock/oneinchpunch)
Os clientes brasileiros de shoppings estão mais estudados. O número de clientes com ensino superior mais que dobrou em pouco menos de duas décadas.
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4. 3. Classes mais altas
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Clientes das classes A e B estão frequentando mais os shopping centers.
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5. 4. Menos mídias tradicionais
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5/11 (Thinkstock)
Mídias tradicionais, como rádio e jornal impresso, estão menos populares entre os consumidores de shoppings. Já a mídia segmentada, como a TV a cabo, cresceu.
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6. 5. Tempo de consumo
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Os brasileiros estão ficando mais tempo dentro dos shoppings.
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7. 6. Dentro das lojas
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7/11 (Ciaran Griffin/Thinkstock)
Apesar de mais tempo dentro do shopping, o brasileiro está entrando em menos lojas. Isso mostra que os clientes vão sem um objetivo claro de compra e precisam ser atraídos por vitrines. "Estas pessoas colocam o pé para dentro de alguma loja quando são 'fisgadas' pela vitrine. Produtos atrativos, exposição clara dos preços, entre outros fatores, devem ser muito bem planejados para que a loja seja bem-sucedida nesta tarefa", explica Márcia Sola, diretora da área de shopping, varejo e imobiliário do IBOPE Inteligência.
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8. 7. Menos compra
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As pessoas que frequentam shoppings também estão comprando menos:
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9. 8. Espaço de lazer
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9/11 (Sebastian Kahnert/AFP)
O fato dos brasileiros entrarem em menos lojas, comprarem menos e ainda assim passarem mais tempo no local mostra que o shopping é um espaço não apenas de consumo, mas de lazer e entretenimento. Inclusive, os shoppings aumentaram suas áreas de convivências. Shoppings antigos têm cerca de 8% de área de alimentação. Os mais novos dedicam 17% do seu espaço. Veja a motivação de visitas:
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10. 9. Motivos da visita
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10/11 (Nina Jacobi/ Divulgação)
Os consumidores estão indo menos pela compra e mais pelo lazer:
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11. Agora veja erros e acertos nos logos das marcas
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