A taxa Selic passa, desde o ano passado, pela escalada mais acelerada dos últimos tempos (TERADAT SANTIVIVUT/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2022 às 18h18.
Última atualização em 31 de maio de 2022 às 18h38.
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O título prefixado que se destacou e captou milhões de reais na semana passada seguirá aberto até esta sexta-feira.
Travada em 15% a.a., independentemente do que aconteça com os juros ou com a inflação, a rentabilidade é 18% maior do que a entregue pela taxa Selic hoje e superior ao dobro da poupança.
Além disso, ela pode ser até 5 vezes maior do que os ganhos do FGTS, cuja rentabilidade é de 3% + TR. Entretanto, caso os juros baixem para estimular a economia, a TR pode chegar a zero.
E essa rentabilidade “gorda” ainda vem acompanhada com a tradicional garantia do FGC para até R$ 250 mil por CPF.
No quadro abaixo, fizemos uma projeção do rendimento bruto desse título após o seu período de vencimento, que é de dois anos, comparada com a rentabilidade das três aplicações que citamos acima, para um aporte de R$ 10 mil:
A tabela leva em consideração as projeções do rendimento da poupança e do FGTS da corretora Vitreo, segundo as previsões da casa para a TR (taxa referencial).
Como é possível observar, o título, mesmo com a segurança do FGC, bate a Selic, ganha de longe da poupança e praticamente humilha o FGTS.
Em outras palavras, é uma ótima alternativa para o investidor de renda fixa que busca mais rentabilidade e não quer deixar seu dinheiro parado sendo corroído pela inflação.
CONHEÇA O TÍTULO QUE PAGA 15% AO ANO COM A GARANTIA DO FGC
Se os juros baixarem, a vantagem deste título tende a ser ainda maior
A taxa Selic passa, desde o ano passado, pela escalada mais acelerada dos últimos tempos: foi de 2% a.a. para 12,75% a.a., com o objetivo de frear a inflação galopante no país.
Isso ampliou a rentabilidade de investimentos de renda fixa, como títulos públicos e privados, além da própria poupança.
Mesmo os prefixados, que não são diretamente vinculados à Selic, tiveram de começar a pagar prêmios maiores para atrair investidores.
O ciclo de alta, contudo, pode estar chegando ao fim. Juros altos, apesar de ajudarem a conter a inflação, desestimulam a economia. Portanto, caso a alta de preços diminua de ritmo, a Selic pode cair — e levar junto a rentabilidade dos títulos.
Títulos vinculados aos juros, por exemplo, pagarão menos, assim como a poupança. Mesmo a TR do FGTS tenderia a baixar.
Os prefixados adquiridos, contudo, seguiriam pagando o valor de sua contratação. Afinal, este é o objetivo deles: garantir uma rentabilidade fixa, independentemente do que ocorra na economia.
Ter um prefixado com essa taxa de 15% a.a., portanto, pode ser uma sábia decisão diante de uma provável inversão da curva de juros, que já está prevista pelo mercado.
VEJA COMO GARANTIR PARTE DO TÍTULO DE RENDA FIXA QUE PAGA 15% AO ANO COM A GARANTIA DO FGC
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