EXAME Solutions
Publicado em 2 de outubro de 2024 às 10h30.
Última atualização em 2 de outubro de 2024 às 11h16.
Como se proteger dos altos e baixos da economia brasileira? Lançada em 2020, a Nomad oferece uma solução para lá de inteligente. A fintech brasileira permite que o usuário invista nos Estados Unidos em dólar, dando acesso a uma vida financeira global. Mais: permite que os brasileiros tenham acesso a uma série de produtos financeiros que não estão disponíveis no mercado brasileiro.
“Quando a gente compõe uma carteira de investimentos com ativos globais, dolarizados, está adicionando uma proteção a ela”, explica Caio Fasanella, head de investimentos da Nomad, em entrevista à EXAME. Ele participou do programa ao lado de Danilo Igliori, economista-chefe da fintech, e do jornalista Daniel Salles.
“Até muito pouco tempo atrás, só brasileiros muito ricos tinham acesso aos mercados internacionais”, afirma Igliori. “Agora, qualquer investidor, com apenas 1 dólar, pode se beneficiar deste mundo de oportunidades.”
Investidores interessados em diversificar seus portfólios e aproveitar as vantagens do mercado financeiro dos Estados Unidos são o público-alvo da Nomad.
“Diversificação tem a ver com proteção de patrimônio”, reforça Fasanella. “Quem mantém todos os investimentos no Brasil está exposto 100% ao real e aos ativos disponíveis no Brasil, o que traz uma série de limitações.”
A Nomad dá acesso, por exemplo, a ações de empresas listadas nas bolsas dos Estados Unidos e ETFs americanos, fundos negociados que funcionam como ações e incluem papéis das maiores empresas do mundo.
Por meio dos ETFs, os brasileiros podem se beneficiar do crescimento de grandes startups disruptivas, o que é impossível para quem aplica apenas na B3.
Além de ações e dos ETFs, a fintech permite o investimento em Real Estate Investment Trusts (REITs), que envolvem ativos imobiliários e possibilitam rendimento em dólar. A Nomad também está lançando sua plataforma de renda fixa em dólar.
“O dólar tem muito mais estabilidade”, destaca Igliori, incentivando a diversificação internacional. Ele reforça que investir no exterior é totalmente legal e, para o imposto de renda brasileiro, a alíquota é de 15% sobre os lucros.
Muita gente recorre à Nomad para conquistar sonhos diversos. Para custear a formação acadêmica de um filho no exterior, por exemplo, para a compra de um imóvel e até para tornar a aposentadoria mais confortável.
Para quem vai viajar para o exterior, a Nomad também oferece diversas vantagens. Muita gente, afinal, deixa para comprar dólares no último minuto — o que, em geral, se traduz em cotações cambiais para lá de desfavoráveis.
E há ainda quem opte por um caminho diferente, mas igualmente equivocado: adquirir a moeda americana com muita antecedência e deixá-la guardada em casa. Outra atitude comum é desconsiderar a compra de dólares e viajar apenas com cartão de crédito brasileiro, resultando em gastos extras devido a taxas de conversão e IOF.
Quem opta por investir nos Estados Unidos em dólar com a Nomad pode utilizar o dinheiro apenas quando desembarcar no país. Para isso, basta recorrer ao cartão internacional da fintech. “Com a Nomad, dá para economizar de 8% a 10% em cada compra no exterior”, resume Fasanella.