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Magazine Luiza tomou ‘tombo’ de 75% em 1 ano: hora de comprar ou vender?

[Conteúdo Empiricus] As ações do Magalu despencaram 75% em 1 ano, após a varejista ter sido um dos cases mais famosos da bolsa brasileira; o que houve?

As ações da Magazine Luiza tem passado por um período complicado, veja o que pensam especialistas. (Empiricus/Divulgação)

As ações da Magazine Luiza tem passado por um período complicado, veja o que pensam especialistas. (Empiricus/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2022 às 15h41.

Última atualização em 16 de maio de 2022 às 17h01.

Este conteúdo é patrocinado e apresentado por Empiricus

Como você já deve ter notado, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) estão em queda. Em um ano, entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022, a varejista registrou um “tombo” de -75% nos papéis. Afinal, o que aconteceu com o Magalu?

A afeição dos investidores pelas ações MGLU3 não é de hoje. E não é para menos: a empresa foi responsável por entregar o que foi talvez uma das valorizações mais expressivas que a bolsa brasileira já viu. Quem investiu nela há pouco menos de 6 anos, por exemplo, e segurou os papéis até meados de 2020, hoje pode facilmente ser considerado um milionário.

Digo isso porque em 2015, durante a crise, a ação chegou a custar R$ 0,03, isto é, três centavos. Mas, em um prazo de “meros” 5 anos, o Magalu decolou, alcançando os R$ 27,42, a máxima histórica dos papéis. Na prática, isso significa uma valorização de 91.300%.

Colocando na ponta do lápis, bastavam R$ 1.100 investidos para que você acumulasse a quantia de R$ 1.005.400, ou seja, virasse um milionário em pouco menos de 6 anos.

Para você ter uma ideia da relevância que o Magazine Luiza adquiriu durante o período, ele foi o responsável por sagrar o Alaska Black, fundo de ações da Alaska Asset, como um dos mais famosos e rentáveis da atualidade.

Tudo porque o fundo concentrou-se em ações MGLU3 logo quando foi fundado, em 2017, pegando boa parte da valorização dos papéis até o fim de 2020.

 Mas tamanha valorização das ações do Magalu só foi possível, principalmente, por dois motivos:

  1. O “boom” do varejo digital, impulsionado pela pandemia do coronavírus, quando diversas varejistas tiveram de migrar para o e-commerce para que pudessem continuar vendendo seus produtos; e
  2. O cenário macroeconômico, com taxas de juros baixíssimas e inflação praticamente inexistente, que deu espaço para que empresas com perspectivas de crescimento no longo prazo, pudessem crescer rapidamente. Era o caso do Magalu e do seu plano de transformação digital.

Diante desse contexto, o Magazine Luiza teve espaço para triplicar o seu e-commerce e quadruplicar o seu marketplace, tornando-o uma das varejistas que mais cresceram no período de pandemia. Foram 18 aquisições entre portais de conteúdo, aplicativos, startups da área de finanças e logística, criando um ecossistema completo de vendas online.

No entanto, agora o jogo virou e parece que a ação da varejista voltou a ser um “patinho feio”. Para o investidor, interessa saber se a queda é momentânea, o que abre uma oportunidade de compra, ou se é realmente hora de abrir mão dos papéis.

Hora de comprar ou vender MGLU3?

Como se não bastasse o “tombo” que a ação do Magalu levou no último ano, a empresa ainda divulgou resultados fracos no 4º trimestre de 2021. O motivo é que todo o crescimento obtido pela empresa durante a pandemia não foi acompanhado pelo aumento de rentabilidade.

Veja: enquanto de um lado o e-commerce da varejista decolava, do outro houve a perda do vigor das lojas físicas, que historicamente foram as propulsoras de rentabilidade do Magalu. As vendas físicas caíram 23%, o que se refletiu diretamente nas margens da companhia.

Com isso, o Ebitda (lucro ante juros, impostos, depreciação e amortização), indicador que mede a geração de caixa do negócio, foi negativo em R$ 8 milhões. E a consequência é que, apesar de as ações terem caído drasticamente nos últimos meses, hoje alguns analistas ainda consideram que os papéis do Magazine Luiza estão caros demais.

Um dos que está convicto disso é Fernando Ferrer, analista de ações da Empiricus, a maior casa de análise financeira independente do país. Ele chegou a essa conclusão com a análise do indicador Preço sobre Lucro das ações da empresa, o mais utilizado pelo mercado financeiro para dizer se um ativo está caro ou barato.

O indicador calcula quantas vezes o valor de mercado de uma companhia é negociado em relação ao lucro estimado dos próximos 12 meses. Quanto menor for essa relação, mais barata uma ação está. Mas como você pode ver no gráfico abaixo, quando falamos de Magazine Luiza, esse indicador está nas alturas:

(Empiricus/Divulgação)

Indicador Preço sobre Lucro do Magazine Luiza (MGLU3). Fonte: Bloomberg

É por esse motivo que Ferrer não acredita mais que vale a pena investir nas ações do Magazine Luiza. Na análise dele, o Magalu deixou de se enquadrar como um ativo de “quality”, título dado a ações de empresas que já tem bom resultado, geram caixa e tem boa governança corporativa, para ser um ativo de “growth” (uma promessa de crescimento e lucros futuros).

Na prática, isso quer dizer que a varejista é vista hoje como uma empresa ainda em fase de crescimento, com fluxos de caixa estendidos e, principalmente, que não se beneficia do cenário econômico atual, de juros altos.

Na última teleconferência de resultados da empresa, o contexto desafiador foi colocado em evidência. E, para Ferrer, ele deve permanecer assim, ao menos por um tempo, por 3 motivos:

  1. Desaceleração do e-commerce, em especial de eletrônicos e eletrodomésticos;
  2. Maior competição entre players nacionais e internacionais;
  3. Dificuldade na manutenção de margens em razão da maior competição e menor apetite dos clientes.

            “Mesmo depois da forte queda das ações, o cenário desafiador deve pressionar ainda mais os resultados da companhia, tornando o valuation mais caro e fazendo com que a ação se torne menos atrativa”, explica Fernando Ferrer.

Para esse analista, você deveria estar vendendo as ações do Magalu

Em resumo, é hora de vender ações MGLU3. Mas calma, isso não é tudo. O que eu acabo de lhe contar é um resumo do que o analista escreveu em um relatório publicado aos assinantes da carteira chamada “Melhores Ações da Bolsa”.

Trata-se de uma carteira de ações comandada por Fernando Ferrer com indicações de ações de empresas brasileiras que, na análise dele, são verdadeiras oportunidades. Como você acaba de ver, o Magazine Luiza já não pode mais ser considerado uma das Melhores da Bolsa.

No entanto, quando publicou o relatório, o analista fez uma segunda recomendação. Além de vender os papéis MGLU3, ele também indicou aos seus seguidores que comprassem as ações de uma empresa do setor de energia elétrica.

A saída da varejista para uma empresa de energia elétrica tem lógica. Diante do cenário macroeconômico atual, Fernando Ferrer enxerga que faz sentido apostar em empresas mais consolidadas no mercado e, sobretudo, mais resilientes a períodos de crise como o que está acontecendo agora.

“A estratégia visa reduzir riscos da carteira, dadas as incertezas macroeconômicas e os gargalos presentes na economia local”, explica o analista.

Na avaliação dele, essa empresa do setor de energia elétrica tem um modelo de negócios estável, previsível e rentável, é a mais barata do seu segmento e, além de tudo, tem potencial para ser uma ótima pagadora de dividendos em 2022, bem como nos próximos anos.

A boa notícia é que Fernando Ferrer tornou o relatório em que fala melhor sobre essa empresa público. Ou seja, você pode acessá-lo sem ser um assinante da carteira dele, de forma totalmente gratuita. Para isso, basta inserir um e-mail válido para recebê-lo na página abaixo:

 RELATÓRIO GRATUITO - CONHEÇA A AÇÃO DO SETOR DE ENERGIA QUE VALE MAIS A PENA QUE O MAGALU

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