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15 termos que todo investidor internacional precisa saber

Conhecer as principais siglas e nomenclaturas usadas pelo mercado financeiro internacional é um dos passos para fazer investimentos com mais estratégia e segurança

 Investir no exterior: principais termos que todos os investidores devem conhecer. (ijeab/envato)

Investir no exterior: principais termos que todos os investidores devem conhecer. (ijeab/envato)

EXAME Solutions
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Publicado em 23 de setembro de 2024 às 17h00.

O número de brasileiros que investem no exterior vem crescendo ano a ano. Segundo o Banco Central, em 2023, o montante aplicado fora do país chegou a US$ 45,18 bilhões – um aumento de 12,5% em relação a 2022.

Vem contribuindo para esse cenário fatores como o maior acesso à informação e a plataformas como a Nomad, fintech que surgiu em 2020 com o objetivo de oferecer aos brasileiros a possibilidade de investir no exterior diretamente pelo aplicativo.

Para esse público, ter o domínio de termos financeiros é mais uma forma de avaliar com consciência e segurança as oportunidades oferecidas por mercados como o americano.

A seguir, listamos 15 termos e conceitos que todos que investem no exterior precisam saber:
 

ADR (American Depositary Receipt)

Certificados emitidos por bancos americanos que representam ações de empresas estrangeiras, permitindo que essas ações sejam negociadas nas bolsas dos Estados Unidos. 

Asset Allocation (Alocação de Ativos) 

Estratégia de investimento que visa distribuir o capital entre diferentes classes de ativos, como ações, títulos e imóveis, para equilibrar risco e retorno. 

Bull e bear market

Bull market refere-se ao período em que os preços dos ativos estão em alta por um longo tempo. Ao contrário, bear market é o termo usado para descrever o período em que o mercado está em queda.

Currency risk 

Trata-se do risco associado às flutuações das taxas de câmbio, que podem afetar os retornos de investimentos feitos em moedas estrangeiras. 

ETF (Exchange Traded Fund)

Fundo de investimento negociado em bolsa que visa replicar a performance de um índice de mercado específico, como o S&P 500 ou o MSCI World.  

Hedge 

Estratégia usada para reduzir o risco de perdas em investimentos, geralmente utilizando derivativos como opções ou contratos futuros.

ISIN (International Securities Identification Number) 

Número de identificação exclusivo que é atribuído a títulos financeiros, como ações e títulos, para facilitar sua negociação global. 

Stock Exchange (Bolsa de Valores) 

Plataforma onde ações, títulos e outros valores mobiliários são comprados e vendidos. Entre as maiores bolsas internacionais estão as americanas NYSE e Nasdaq. 

 Tax Treaty (Tratado fiscal) 

Acordo entre dois países para evitar a dupla tributação sobre rendimentos gerados no exterior, ajudando a reduzir impostos sobre ganhos de capital, dividendos e juros. 

 Dividend Yield 

Relação entre o dividendo anual pago por uma empresa e o preço de suas ações. É uma métrica importante para investidores que buscam rendimento de dividendos. 

 Capital Gain (Ganho de Capital) 

Diferença positiva entre o valor de revenda de um bem e o seu valor de compra.  

 REIT (Real Estate Investment Trust) 

Tipo de empresa que investe em imóveis geradores de renda e cujas ações são negociadas em bolsa. REITs permitem que investidores ganhem exposição ao mercado imobiliário internacional sem precisar comprar imóveis diretamente. 

 Bonds 

Os bonds são a forma mais comum de renda fixa nos Estados Unidos, emitidos por empresas e governos para se financiarem.  

DCA (Dollar-Cost Averaging) 

Técnica que propõe o investimento de uma quantia fixa em um mesmo ativo, em intervalos regulares, durante um longo período. 

SIPC (Securities Investor Protection Corporation) 

Entidade que visa proteger investidores americanos em até US$ 500 mil, sendo US$ 250 mil em solicitações de pagamento em dinheiro. 

 

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