Integrando a missão do governo brasileiro ao Japão, o presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, assinou um memorando de entendimento com o Japan Bank for International Cooperation (Jbic) nesta sexta-feira (27/5). Sem revelar valores, a Vale informou apenas que os recursos serão usados para melhorar a infra-estrutura logística, a fim de alavancar as exportações de minério de ferro e outras commodities ( se você é assinantei, leia reportagem de capa de EXAME sobre a Vale, a grande estrela do capitalismo no Brasil).

Maior operadora de logística do país, a Vale respondeu sozinha por 16% da movimentação brasileira de carga por ferrovias. Além de transportar o minério de ferro produzido pela companhia, os trens também deram escoamento a produtos agrícolas, químicos e siderúrgicos.

Nos últimos quatro anos, a empresa investiu 3,1 bilhões de reais em logística, envolvendo projetos de expansão e melhoria de ferrovias, terminais marítimos e armazenagem, entre outros. Somente o montante investido em malhas ferroviárias correspondeu a 60% dos 2,8 bilhões de reais aplicados pelo país no setor, nesse período.