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Os imóveis que custam US$ 150 mil ao redor do mundo

Valores dos imóveis no Brasil ficaram altos em comparação aos das Américas, mas ainda são modestos perto do que se cobra na Ásia e da Europa

Comparação mostra que casas no Brasil ainda podem subir (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2011 às 05h45.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h36.

Nos últimos três anos, houve uma profunda valorização dos imóveis no Brasil. Casas e apartamentos chegaram a dobrar de preço em alguns bairros do Rio de Janeiro (foto) e São Paulo apenas durante o ano de 2010. A rápida correção fez com que os valores cobrados no Brasil já possam ser considerados altos em relação a outros países da América Latina - e até mesmo os Estados Unidos. Por outro lado, os preços atualmente praticados na Ásia e na Europa são um sinal de que o mercado imobiliário brasileiro pode não ter chegado ao pico - principalmente se a economia continuar a crescer no ritmo de 2010. Nas próximas páginas, EXAME.com apresenta alguns imóveis bem-localizados que podem ser comprados com cerca de 150.000 dólares em nove países do mundo.
  • 2. Preços estão atrativos em Nova York

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    É boa a hora para comprar imóveis nos Estados Unidos. Com a crise do subprime, os preços em Nova York caíram em média 21% desde o pico atingido em 2006. À venda na Trulia Real Estate, o flat ao lado sai por 155.000 dólares. Algo equivalente dificilmente seria encontrado por esse preço no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Quem acha que o imóvel deve ser mal-localizado está redondamente enganado. O prédio fica na East 63rd Street, bem próximo ao Central Park. O tamanho do flat também não é um problema. São 53 metros quadrados divididos entre uma cozinha, um quarto e uma sala que ocupam um único cômodo, além de um banheiro. O edifício foi construído em 1958, mas o apartamento foi inteiramente reformado. A qualidade do acabamento seria considerada excelente no Brasil. A área de lazer inclui um deck bem arborizado com espreguiçadeiras no coração de Manhattan. O problema do flat são os custos de manutenção. O morador terá de desembolsar 2.319 dólares ao mês para arcar com a taxa de condomínio. Uma vaga na garagem sairia por mais 350 dólares ao mês. Não é à toa que o imóvel está tão barato.
  • 3. Em Sydney, só é possível viver em cubículos

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  • Os preços de imóveis na Austrália são bem salgados quando comparados aos de imóveis nas Américas. Em Sydney, com 144.000 dólares, é possível comprar o imóvel bastante humilde da foto ao lado, à venda no site realestate.com.au. Trata-se de uma quitinete de 17 metros quadrados com sala, cozinha e dormitório em ambiente único. Caso o morador deseje ter uma vaga de garagem, terá de desembolsar mais 260 dólares por mês. Para se ter uma ideia de quão modesto é a quitinete, o aluguel mensal é estimado pelo vendedor em menos de 300 dólares. O ponto alto do imóvel são as áreas comuns, que incluem spa, sala de ginástica, piscina e área de lazer.
  • 4. Em Londres, só é possível viver em uma embarcação

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    Mesmo com a crise imobiliária iniciada em 2008, morar em Londres ainda é muito caro. A libra esterlina continua a ser uma das moedas mais valorizadas do mundo - o que encarece qualquer preço em dólar. Mas existem opções criativas para morar na região central da cidade, como viver em um barco. A foto ao lado é de uma embarcação ancorada na Ice Wharf Marina, próxima à estação King's Cross do metrô. A casa flutuante tem um quarto, uma sala de estar, uma cozinha em um banheiro distribuídos em 31 metros quadrados. Segundo a imobiliária Foxtons, a embarcação custa 158.600 dólares - bem menos que qualquer imóvel oferecido pela empresa.
  • 5. Madri ainda é cara para morar

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    Quem tiver apenas 150.000 dólares para comprar um imóvel em Madri (Espanha) não vai conseguir grande coisa apesar da crise ter derrubado os preços. Localizado em área central, próximo a estações de metrô e pontos turísticos, o apartamento ao lado custa 150.000 dólares. No entanto, tem apenas 29 metros quadrados, divididos entre um quarto/sala, uma cozinha e um banheiro. Pela foto, é possível deduzir que o imóvel carece de uma boa reforma. O edifício foi construído em 1977, mas dispõe de água aquecida e calefação central.
  • 6. Buenos Aires traz oportunidades interessantes

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    O apartamento novo da foto ao lado está à venda em Buenos Aires (Argentina) por 151.099 dólares. Segundo a Center Propriedades, o imóvel possui 77 metros quadrados e acabou de ser construído. Tem dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, sacada, água aquecida e calefação (algo importante em uma cidade em que as temperaturas ficam negativas no inverno). A área de lazer inclui piscina, jacuzzi, sauna e lavanderia. Está localizado na Villa Urquiza, um bairro ao noroeste do bastante conhecido parque de Palermo.
  • 7. Montevidéu também é opção barata para brasileiros

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    Capital do Uruguai, Montevidéu oferece aos interessados em imóveis preços bem mais convidativos que os brasileiros. O apartamento da foto ao lado está localizado em andar térreo, possui quintal e churrasqueira exclusivas e passa ao morador a sensação de que ele está morando em uma casa. Os 108 metros de área também incluem dois dormitórios, dois banheiros e uma sala/cozinha integrada. Colocado à venda pela Golden House International Real Estate, o apartamento custa 151.500 dólares e está localizado no bairro de Malvín, bem próximo ao rio da Prata.
  • 8. US$ 150.000 compra imóvel de 106 metros na cidade do México

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    Na Cidade do México, os preços também continuam interessantes. Um apartamento à venda no prédio da foto ao lado custa 1,850 milhão de pesos mexicanos - ou o equivalente a 153.700 dólares. Em troca, o comprador terá o direito de morar em um apartamento seminovo em Benito Juárez, um bairro central que abriga diversos restaurantes, cinemas, hospitais e escolas. Bem-iluminado, o imóvel possui 106 metros quadrados e inclui três dormitórios, sala, cozinha, dois banheiros, quarto de empregada e um terraço.
  • 9. Em Berlim, dá para comprar apartamento bem-localizado

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    Por cerca de 145.000 dólares é possível adquirir o imóvel da foto em Berlim (Alemanha). De acordo com a imobiliária ImmoWelt, o apartamento, de 38 metros quadrados, possui um quarto, sala, cozinha e banheiro, além de um pequeno sótão, aquecimento central e gás. O prédio, construído em 1893, foi totalmente renovado e modernizado e está localizado no ex-bairro operário de Friedrichshain, considerado atualmente um dos locais mais descolados da capital germânica. A região está em franco desenvolvimento e, cada vez mais famílias abastadas procuram as ruas bem arborizadas de Friedrichshain, fazendo com que os preços de imóveis equiparem-se aos famosos - e bem mais caros - bairros de Prenzlauer Berg e Mitte.
  • 10. Kuala Lumpur é opção de preço baixo no Sudeste Asiático

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    Nas principais cidades asiáticas, não foi possível encontrar imóveis à venda por 150.000 dólares. Em Tóquio e Hong Kong, mesmo quitinetes de 20 metros quadrados costuma custar bem mais do que isso. Já em cidades como Pequim, praticamente não há anúncios de imóveis em inglês. Desde a década passada, o governo chinês estipulou restrições severas para a compra de imóveis por estrangeiros. Restou a EXAME.com a opção de apresentar preços em cidades não tão grandes. Em Kuala Lumpur, capital da Malásia, é possível comprar um apartamento no quinto andar do prédio ao lado por 157.000 dólares. O imóvel tem 97 metros quadrados, dois quartos, dois banheiros, sacada com vista para a piscina e garagem coberta. A imobiliária iProperty.com não divulgou as fotos do interior do apartamento, mas afirma que ele vem parcialmente mobiliado.
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