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Imóveis ou ações: o que rende mais?

Levantamento aponta qual investimento teve maior rentabilidade nos últimos anos

Risco de investir em imóveis nos países do Brics é maior (Leandro Fonseca/Exame)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2021 às 17h12.

Última atualização em 3 de dezembro de 2021 às 11h18.

A rentabilidade dos fundos imobiliários é maior do que as ações no longo prazo? Um levantamento realizado por Ricardo Reis, presidente da Reis Real Estate, afirma que sim. Nos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os fundos imobiliários renderam três vezes mais do que as ações entre 1999 e 2020.

Em média, na moeda local, os fundos imobiliários no Brics renderem 8,26% no período analisado, enquanto a bolsa, a rentabilidade média foi de 7,17%. Ao analisar o retorno em dólar, a rentabilidade dos fundos cai pela metade, para de 4,47%, enquanto das ações ficaram em 1,86%. Os dados são da dissertação de mestrado de Reis pela Universidade de Sorbonne, na França.

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“Um estudo anterior, realizado pelo Banco Central Europeu, já tinha apontado que os imóveis rendem mais do que a bolsa em países desenvolvidos. Eu queria saber se nos países do Brics isso também ocorria. E a resposta é sim”, explicou Reis durante o programa FIIs em EXAME , que vai ao ar toda sexta-feira às 15h, no canal do YouTube da EXAME Invest.

Além da rentabilidade ser maior do setor de real estate, o estudo apontou ainda que o risco também é maior entre os países do Brics devido à volatidade das moedas. “O risco é maior tanto na moeda local, como em dólar. A conclusão é que os fundos imobiliários rendem mais que a bolsa, mas o risco é maior. Estamos sujeitos a maré macroeconômica, crise política. Muita volatidade”, acrescentou.

Diante desse cenário, Arthur Viera de Moraes, professor da EXAME Invest, lembrou que o investidor deve sempre focar na diversificação. “Investimento não é corrida para saber quem ganha. Investimento para preservar e rentabilizar o patrimônio. Quem estuda sempre fica com a tese de diversificação. As opções não são excludentes. Quem investe em imóveis, deve incluir ações e vice-versa.” Assista ao programa completo abaixo:

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