Com conta digital para adolescentes, Mercado Pago quer estimular educação financeira
A conta digital permite que o usuário tenha um cartão de débito grátis e sem anuidade, envie e receba Pix, recarregue o celular, compre gift cards e saque em caixas eletrônicos
Karla Mamona
Publicado em 23 de junho de 2022 às 16h57.
O Mercado Pago anunciou, esta semana, uma conta digital para adolescentes. O serviço, denominado de Conta Menor de Idade, é voltado para jovens ente 13 e 17 anos. A conta digital permite que o usuário tenha um cartão de débito grátis e sem anuidade, envie e receba Pix ilimitado, recarregue o celular, compre gift cards (Xbox, Playstation, Uber, Ifood), saque em caixas eletrônicos.
Além disso, o rendimento do dinheiro em conta é acima do obtido caso estivesse na caderneta de poupança. O produto já está disponível para 100% da base de clientes do Mercado Pago e para novos usuários.
O lançamento do produto visa intensificar as ações de educação financeira do Mercado Pago e gestão de recursos estimulando o primeiro contato dos jovens com a realidade bancária e, ao mesmo tempo, incentivando o envolvimento de toda a família na elaboração e cumprimento de planos financeiros.
Nessa primeira fase de liberação, a quase a totalidade da Conta Menor Idade foram viabilizadas por mulheres na faixa etária entre 40 e 50 anos.
“Isso reforça o papel decisivo delas na gestão do dinheiro, no controle do orçamento doméstico e na tomada de decisões financeiras, assim como o interesse em um produto que as auxilie na jornada de incluir as finanças na educação dos filhos”, explicou Ignácio Estivariz, diretor sênior de contas digitais do Mercado Pago.
Números do Mercado Pago das primeiras experiências com a Conta Menor Idade destacam que 62% dos interessados têm entre 16 e 17 anos. O interesse pela novidade diminui conforme se aproxima a idade mínima exigida para ter acesso ao produto. Quase 1 em cada 5 pedidos são de jovens com 15 anos e 19% englobam quem está com 13 e 14 anos, com boa parte deles vindos dos mais velhos.
“Muitos brasileiros tiveram que aprender na marra e da pior forma possível conceitos como cheque especial e taxa de juros ao ter sua primeira conta bancária somente quando estavam na universidade ou já na fase adulta. Precisamos tornar a conversa sobre dinheiro um hábito nos lares, incluindo principalmente crianças e adolescentes em fluxos autônomos, ensinando-os como lidar com o dinheiro", finaliza Estivariz.