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XP deve comprar duas corretoras neste ano para competir com bancos

Com aquisições, a empresa quer concorrer com bancos na oferta de aplicações financeiras

O grupo já havia comprado o site Infomoney e formou parceria com a Interfloat HZ CCTVM, assumindo a liderança da negociação de ações por pessoas físicas na Bovespa (Germano Lüders/EXAME)

O grupo já havia comprado o site Infomoney e formou parceria com a Interfloat HZ CCTVM, assumindo a liderança da negociação de ações por pessoas físicas na Bovespa (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 13h22.

São Paulo - A XP Investimentos CCTVM SA negocia a compra de duas corretoras independentes ainda em 2011 para concorrer com bancos na oferta de aplicações financeiras, disse Guilherme Benchimol, sócio e diretor-geral da XP.

“Queremos concorrer com os bancos”, disse Benchimol ontem em entrevista em seu escritório em São Paulo. Ele não revelou o valor estimado para as transações, ou os nomes das corretoras com as quais está negociando. “O objetivo da XP é ser um shopping center financeiro, para permitir a comparação e a aplicação entre diversos investimentos, de bancos inclusive.”

Uma das corretoras a serem compradas tem sede em São Paulo e a outra, no Rio de Janeiro, disse ele. Incluindo essas duas, a XP mantém negociações, em estágios distintos, com cerca de dez corretoras independentes, disse o executivo.

A XP uniu suas operações à Senso Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários SA em outubro, passando a ter volume transacionado de mais de R$ 10,5 bilhões por mês. Em setembro, o grupo já havia comprado o site de notícias financeiras Infomoney e, em junho, formou parceria com a Interfloat HZ CCTVM Ltda, assumindo a liderança do mercado de negociação de ações por pessoas físicas na BM&FBovespa SA. Os valores das transações não foram divulgados.

Benchimol diz não ser “consolidador” do setor e que as transações envolvendo corretoras não são aquisições. Segundo ele, esses negócios não representam transferências societárias, que necessitariam aprovação pelo Banco Central, e são de fato parcerias que resultam na transferência dos clientes das corretoras para a XP.

A instituição, sediada no Rio de Janeiro, quer investir até R$ 20 milhões numa campanha publicitária no primeiro semestre de 2012 para atrair novos clientes.

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