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Lucro da Stone supera projeções e sobe 477% no 2º tri, para R$ 322 milhões

Receita líquida da companhia somou R$ 3 bilhões, alta de 28% na comparação anual

Stone: lucro líquido da empresa foi 477% maior na comparação anual (Leandro Fonseca/Exame)

Stone: lucro líquido da empresa foi 477% maior na comparação anual (Leandro Fonseca/Exame)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 16 de agosto de 2023 às 19h04.

Última atualização em 10 de novembro de 2023 às 17h24.

A Stone ficou acima das próprias projeções e das expectativas do mercado com um lucro de R$ 322 milhões no trimestre – número 477% maior em relação ao ano anterior. Os analistas esperavam um saldo de R$ 289,2 milhões na última linha do balanço, segundo dados da Refinitiv. 

A receita líquida somou R$ 3 bilhões, crescimento de 28% ano contra ano. E o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou R$ 447 milhões, alta de 489% na comparação anual.

“Os resultados superaram as nossas expectativas, aumentando a rentabilidade e acumulando caixa. Apesar de um ambiente macro desfavorável, conseguimos gerar um forte crescimento, mantendo foco dentro de pequenas e médias empresas”, destacou Pedro Zinner, CEO da Stone, à EXAME Invest. O lucro da Stone ficou 19% acima da projeção oferecida pela empresa no trimestre anterior.

As receitas da plataforma de serviços financeiros atingiram R$ 2,55 bilhões com o crescimento no volume de pagamentos processados (TPV) especialmente no segmento de pequenas e médias empresas, que é chave para a companhia. O TPV total da empresa atingiu R$ 97,4 bilhões, crescimento de 7,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Já o TPV do segmento de PMEs subiu 19,3%, para R$ 83,3 bilhões. A base ativa desses clientes também cresceu, aumentando 43% na comparação anual.

A taxa cobrada por transação (take rate) foi outro fator destacado pela empresa como importante para o resultado. A take rate de PMEs subiu 2,48% no período, vinda de 2,09% no segundo trimestre do ano anterior.

O segmento de serviços financeiros (banking) cresceu 32% na comparação anual com receita de R$ 2,6 bilhões, enquanto a frente de software de gestão teve aumento de 9,2% na receita, atingindo R$ 383 milhões no período.

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