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Santander tem lucro de R$ 2,73 bi – queda anual de 12,6%

Banco tem resultado acima das projeções e aponta retomada gradual da carteira de crédito

Sede do Santander Brasil (Santander/Divulgação)
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 25 de outubro de 2023 às 07h35.

Última atualização em 25 de outubro de 2023 às 07h40.

O Santander (SANB11) abriu a temporada dos balanços bancários nesta quarta-feira, 25, apresentando um lucro líquido recorrente de R$ 2,729 bilhões no terceiro trimestre. O valor representa uma queda de 12,6% na comparação anual, mas mostra uma recuperação de 18,2% frente ao trimestre passado.

A última linha do balanço ficou acima do consenso de analistas medido pela Bloomberg, que estimava um lucro de R$ 2,64 bilhões para o banco no período.

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O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) , que indica a capacidade do banco de rentabilizar seu capital, foi de 13,1%, uma alta de 1,9 ponto percentual (p.p.) contra o trimestre anterior – no ano passado, o ROE do Santander ainda estava acima do patamar dos 15%.

A margem financeira do banco alcançou R$ 13,4 bilhões, uma baixa de 1,2% frente à janela de abril a junho e uma alta de 2,1% em base anual.

“Nesse trimestre consolidamos a nossa estratégia com a materialização da qualidade da nossa carteira, evoluindo positivamente os indicadores de inadimplência. O índice de curto-prazo alcançou o melhor patamar desde o primeiro trimestre de 2022, o que reforça viés de melhora do custo de crédito para os próximos períodos e nos permite retomar gradualmente o crescimento da carteira”, afirmou, em nota, o CEO do Santander Brasil, Mario Leão.

Retomada do crédito?

A carteira de crédito ampliada do banco somou R$ 625,5 bilhões, o que representa um crescimento de 1,3% no trimestre e de 7,9% na comparação ano a ano, com destaque para os segmentos de pessoas físicas e pequenas e médias empresas.

O índice de inadimplência, por sua vez, caiu para 3% no indicador de longo prazo (90 dias). Frente ao ano passado, o índice apresentou estabilidade. Mas decaiu 0,3 p.p. ante o trimestre anterior. O índice de curto prazo, de 15 a 90 dias, atingiu 4% – queda trimestral de 0,1 p.p. e baixa anual de 0,3 p.p..

Já as provisões com devedores duvidosos somaram R$ 5,6 bilhões. O valor representa uma alta de 10,8% na base anual, contra uma queda de 6% na comparação trimestral.

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