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Powell minimiza risco de recessão nos EUA no curto prazo e espera crescimento 'sólido'

Banqueiro ressaltou que sempre há possibilidade de contração econômica, mas essa chance não é elevada

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed) (Al Drago/Getty Images)

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed) (Al Drago/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 6 de março de 2024 às 16h07.

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou nesta quarta-feira, 6, não ver evidências de um risco particular de a economia dos Estados Unidos entrar em recessão no curto prazo neste momento.

Em audiência na Câmara dos Representantes dos EUA, Powell disse esperar que o crescimento da atividade continue em ritmo "sólido" à frente.

O banqueiro central reconheceu que sempre há uma possibilidade de contração econômica, mas ponderou que essa chance não está especialmente elevada neste momento.

Powell acrescentou que o Fed ainda considera possível que a inflação seja controlada sem deteriorar o mercado de trabalho e o crescimento econômico, fenômeno conhecido como "pouso suave".

Segundo ele, a autoridade monetária continuará trabalhando para assegurar esse cenário.

Evidências

O presidente do Federal Reserve explicou ainda que a autoridade monetária não está esperando que a inflação nos Estados Unidos volte precisamente à marca de 2% para começar a relaxar a postura. Ao invés disso, segundo ele, o Fed busca evidências de que o índice de preços está a caminho de volta à meta "de maneira sustentável".

Na audiência na Câmara dos Representantes, Powell acrescentou que a instituição deseja ver mais leituras de inflação favoráveis antes de tomar uma decisão sobre cortes de juros.

Mercado imobiliário

O presidente do Federal Reserve reconheceu também que o mercado imobiliário comercial representa um "problema sério" para bancos norte-americanos, embora considere os riscos "administráveis".

Powell esclareceu que o problema não é uniforme ao longo do sistema bancário e que algumas instituições estão mais vulneráveis que outras.

De qualquer forma, ele disse que o Fed "está trabalhando" nessa questão e segue em contato com os bancos dos EUA.

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