O IBGE divulga nesta quinta-feira o PIB do Brasil do terceiro trimestre. O consenso LSEG projeta alta de 0,2% na comparação com o trimestre anterior e 1,7% na base anual. Segundo o analista Leandro Manzoni, o resultado do PIB será determinante para o início do ciclo de cortes da Selic. Se vier fraco, em linha com o IBC-Br, aumenta a chance de redução já em janeiro, primeira reunião do Copom de 2026. Um número mais forte deve empurrar as apostas para março, especialmente porque o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, mantém um discurso mais firme sobre inflação às vésperas da reunião de dezembro, que ocorre antes da divulgação do IPCA anual.
A balança comercial de novembro também será divulgada nesta quinta. O Itaú BBA prevê um superávit de US$ 5,5 bilhões, abaixo do superávit de US$ 6,9 bilhões registrado em novembro de 2024.
Já a Anfavea divulgará hoje, às 10h, os dados de produção de veículos no Brasil. Na última divulgação, referente a outubro, a produção registrou alta de 1,8%. No mesmo horário, o IBGE divulgará os dados de vendas de veículos em novembro. Além disso, o governo realizará às 9h um leilão de três fatias em campos do pré-sal não contratadas em que a Petrobras é operadora.
O Ibovespa renovou o recorde de fechamento pelo segundo dia seguido ao subir 0,41% nas negociações desta quarta-feira, 3, e somou 161.755 pontos, impulsionado a expectativa de mais um corte nos juros dos Estados Unidos na reunião da próxima quarta-feira, 10.
Agenda internacional
Nos Estados Unidos, depois de uma redução inesperada de 32 mil vagas no setor privado em novembro, medida pela pesquisa ADP de emprego, considerada uma prévia relevante dos dados oficiais do (payroll), o dia será concentrado em indicadores ligados ao mercado de trabalho e à atividade industrial.
Às 10h30, o mercado acompanha o dado semanal de pedidos de auxílio-desemprego, com previsão de 220 mil novas solicitações. No mesmo horário, o Departamento de Agricultura dos EUA divulga o relatório semanal de exportação de grãos.
Ao meio-dia, serão publicadas as encomendas à indústria de setembro, com expectativa de alta de 0,5%.
Na Zona do Euro, o destaque fica para as vendas no varejo de outubro, às 7h, com projeção de estabilidade no mês e crescimento anual de 1,3%.