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Petrobras ajuda, Bolsa segue Wall Street e sobe 0,69%

São Paulo - Uma sequência de baixas criou disposição de compras aos investidores. E foi isso o que eles fizeram em Wall Street, renegando a segundo plano o dado ruim sobre pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. Os investidores se pautaram nos dados do déficit comercial do país e nas previsões do presidente do Banco Central […]

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 18h03.

São Paulo - Uma sequência de baixas criou disposição de compras aos investidores. E foi isso o que eles fizeram em Wall Street, renegando a segundo plano o dado ruim sobre pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. Os investidores se pautaram nos dados do déficit comercial do país e nas previsões do presidente do Banco Central Europeu (BCE) sobre a economia da zona do euro em 2011 para puxarem as bolsas para cima. A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou, impulsionada principalmente pelos ganhos de Petrobras.

O índice Bovespa terminou o dia com variação positiva de 0,69%, aos 63.468,82 pontos. Na mínima, registrou 62.872 pontos (-0,25%) e, na máxima, os 63.773 pontos (+1,17%). No mês, o índice acumula perda de 1,78% e, no ano, de -8,42%. O giro financeiro totalizou R$ 5,331 bilhões. Os dados são preliminares.

O dado de auxílio-desemprego nos EUA mostrou crescimento de 1 mil pedidos na semana até dia 4, enquanto a previsão era de queda de 5 mil solicitações. Os investidores, no entanto, preferiram repercutir a redução do déficit comercial dos EUA em abril para o menor nível deste ano, de US$ 43,68 bilhões - queda de 6,7% ante o número de março e menor do que o estimado por analistas, de US$ 48,3 bilhões.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,63%, aos 12.124,36 pontos, o S&P-500 avançou 0,74%, aos 1.289,00 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,35%, aos 2.684,87 pontos. Ainda nos EUA saíram os dados de estoques no atacado, que subiram 0,8% em abril, menos do que alta de 1,3% observada em março.

Na Europa, a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter os juros não teve impacto significativo sobre as bolsas, mas a instituição revisou em alta a projeção de crescimento da economia da zona do euro em 2011 e isto contribuiu para os ganhos das ações. O BCE manteve a taxa de juros em 1,25% ao ano - e o Banco da Inglaterra, em 0,5% ao ano.

No Brasil, a alta doméstica teve uma mão das blue chips, em especial Petrobras, que subiu na esteira do petróleo e também num movimento de recuperação à queda recente. Petrobras ON encerrou com ganho de 1,78% e Petrobras PN, de 2,16%, Vale ON avançou 1,10% e Vale PNA, 0,86%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato do petróleo para junho subiu 1,18%, a US$ 101,93 o barril.

BRF Brasil Foods ON continuou liderando as perdas, com queda de 3,21%, depois que o relator da fusão de Sadia e Perdigão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Carlos Ragazzo, votou pela reprovação da operação com uma série de argumentos muito fortes. O processo voltará a ser julgado no Cade no próximo dia 15. JBS ON se beneficiou das vendas de BRF Brasil Foods e subiu 3,85%.

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