Invest

Ouro fecha em alta, após três pregões seguidos de queda

Metal com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,61%, a US$ 1.969,80 por onça-troy

Sede do Federal Reserve, em Washington (Stefani Reynolds/Getty Images)

Sede do Federal Reserve, em Washington (Stefani Reynolds/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 9 de novembro de 2023 às 16h31.

Última atualização em 9 de novembro de 2023 às 16h51.

O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em alta nesta quinta-feira, 9, após três pregões seguidos de baixas, favorecido pelo dólar mais fraco durante grande parte da sessão.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,61%, a US$ 1.969,80 por onça-troy.

Mais cedo, o ouro chegou a operar abaixo de US$ 1.950 por onça-troy, valor suporte da commodity, mas conseguiu ganhar fôlego ao longo do dia. Na visão da ActivTrades, a tendência da commodity é de alta no curto prazo.

A Capital Economics elevou suas projeções para o preço do ouro de forma a refletir o "elevado risco geopolítico atual".

"Acreditamos que o preço subirá ainda mais no próximo ano, uma vez que as consequências limitadas do conflito não impedirão o Federal Reserve (Fed) de começar a cortar as taxas de juro em 2024. A nossa previsão é que o ouro suba para US$ 2,1 mil por onça-troy até o final do ano que vem."

A consultoria britânica também chama atenção de que o metal precioso segue em níveis altos, comparando com valores anteriores à guerra no Oriente Médio, enquanto os rendimentos dos Treasuries e o dólar, impulsionadores tradicionais de seu preço, seguem "pouco alterados".

Acompanhe tudo sobre:OuroFed – Federal Reserve System

Mais de Invest

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Alavancagem financeira: 3 pontos que o investidor precisa saber

Boletim Focus: o que é e como ler o relatório com as previsões do mercado

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio