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Nvidia ultrapassa Microsoft e é a empresa mais valiosa do mundo

Empresa fabricante de chips tem avançado na esteira do otimismo com a inteligência artificial

Jen-Hsun Huang, presidente e fundador da Nvidia: empresa se torna a mais valiosa do mundo em valor de mercado (David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)

Jen-Hsun Huang, presidente e fundador da Nvidia: empresa se torna a mais valiosa do mundo em valor de mercado (David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 18 de junho de 2024 às 14h29.

Última atualização em 18 de junho de 2024 às 17h13.

A Nvidia ultrapassou a Microsoft em valor de mercado, se tornando a empresa mais valiosa do mundo. As ações da fabricante de chips avançaram 4,33% na nesta terça-feira, 18, levando o valor de mercado da empresa para US$ 3,34 trilhões – acima dos US$ 3,32 trilhões da Microsoft, que caiu 0,26% hoje.

No boom do otimismo com a inteligência artificial generativa,  as ações da Nvidia saltaram 209% este ano – especialmente depois que a empresa divulgou os lucros do primeiro trimestre no mês passado. 

A Nvidia apresentou um lucro 628% maior na comparação anual, de US$ 14,8 bilhões. O lucro por ação, por sua vez, foi de US$ 6,12 – acima do consenso de mercado, que era de US$ 5,60. 

No início deste mês, a Nvidia atingiu pela primeira vez a marca de US$ 3 trilhões de valor de mercado, ultrapassando a Apple.

Por que as ações da Nvidia não param de subir?

A Nvidia é uma das principais provedoras de tecnologia para o mercado de IA – a Microsoft, a propósito, é uma de suas clientes. O destaque em produtos são as unidades de processamento gráfico (GPU), chips essenciais para games, mineração de criptomoedas e também para a IA. A foco da empresa no universo de inteligência artificial chamou a atenção de Wall Street e, desde então, ela se tornou uma das queridinhas da bolsa.

Em meio a euforia com as possibilidades da IA, a Nvidia tem acelerado o crescimento e pode chegar a um valor de mercado de US$ 10 trilhões em 2030 nos cálculos de Beth Kindig, analista de tecnologia do I/O Fund.

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