Jensen Huang, fundador e CEO da Nvidia: ação subiu mais de 200% em um ano (Nvidia/Divulgação)
Repórter
Publicado em 21 de maio de 2024 às 18h11.
Última atualização em 21 de maio de 2024 às 18h22.
Nada tem dado tanto dinheiro em magnitude e proporção no mercado do que as ações da Nvidia. Principal representante das teses de inteligência artificial, a companhia acumula valorização de 205% em um ano e próxima de 3.500% em cinco anos. Tamanho otimismo se reflete nas expectativas de crescimento da companhia, que irá apresentar seu balanço do primeiro trimestre após o encerramento do pregão de quarta-feira, 22. As ações da Nvidia encerraram o pregão desta terça-feira, 21, em alta de 0,64%, a US$ 953,86.
O consenso para o resultado é de que a companhia apresente lucro de US$ 5,58 por ação, o equivalente a lucro de US$ 13,77 bilhões. Se confirmado, o resultado será 411% mais alto que o registrado no mesmo período do ano passado. A receita esperada é de US$ 24,53 bilhões, 233% maior que do primeiro trimestre de 2023, mas dentro do projeção dada pela própria companhia, de US$ 24 bilhões de receita, dentro de uma banda de 2% para cima ou para baixo.
Fabricante dos chips necessários para viabilizar o uso da inteligência artificial, a companhia tem se beneficiado com demanda do mundo inteiro, especialmente das big techs.
A melhora contínua do resultado operacional associada às expectativas do potencial de crescimento da inteligência artificial a colocaram como uma das maiores companhias de capital aberto do mundo. Avaliada em US$ 2,35 trilhões, a Nvidia é a terceira maior companhia do mundo em valor de mercado, atrás apenas de Apple e Microsoft. Embora o questionamento sobre o nível de preço das ações siga presente, analistas seguem elevando os preços-alvos das ações conforme os papéis seguem em alta.
Pela mediana do preço-alvo de analistas consultados pela Nasdaq, haveria espaço para as ações da Nvidia subirem pelo menos 10%. A expectativa de demanda por grandes empresas de tecnologia, sinais de monetização da IA e lançamentos de novos produtos na Nvidia contribuíram com a maior convicção dos analistas do Goldman Sachs.