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Nike tem vendas estáveis no trimestre fiscal até fevereiro; ação cai 8% em NY

Companhia registrou vendas mais fortes na América do Norte e na China, que compensaram a queda na Europa e da sua marca Converse

Fachada de loja da Nike em Nova York (EUA) (Leandro Fonseca/Exame)

Fachada de loja da Nike em Nova York (EUA) (Leandro Fonseca/Exame)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 22 de março de 2024 às 14h32.

A Nike anunciou vendas estáveis no trimestre encerrado em 29 de fevereiro, sem se beneficiar do impulso dos gastos de fim de ano que ajudaram algumas marcas.

A gigante de materiais esportivos reportou, em relatório divulgado na quinta-feira, 21, vendas mais fortes na América do Norte e na China, que compensaram a queda na Europa e da sua marca Converse. A Nike disse que suas vendas diretas ao consumidor permaneceram estáveis e as digitais diminuíram no trimestre.

"Estamos fazendo os ajustes necessários para impulsionar o próximo capítulo de crescimento da Nike", disse o CEO da companhia, John Donahoe.

Em fevereiro, a Nike informou que pretendia demitir cerca de 2% de seu quadro, ou cerca de 1.600 funcionários, como parte das iniciativas para reduzir os custos em US$ 2 bilhões (US$ 9,7 bilhões) nos próximos três anos.

As ações da Nike cediam 8% perto das 12h31 (horário de Brasília) nesta sexta-feira na Bolsa de Nova York.

Em dezembro, a Nike reduziu a sua previsão de receitas para o ano fiscal e os executivos disseram que previam vendas mais lentas no segundo semestre.

A empresa de roupas esportivas tem lidado com uma concorrência mais acirrada de marcas rivais nos últimos anos, além de estoques elevados, o que resultou em grandes descontos que prejudicaram os lucros.

As vendas no trimestre fiscal foram de US$ 12,43 bilhões, em comparação com a estimativa dos analistas de US$ 12,28 bilhões. As margens de lucro bruto aumentaram, ajudadas por preços mais elevados e custos mais baixos de frete marítimo.

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