Moody's coloca rating da Fiat sob observação
Decisão foi tomada após empresa adquirir ações da Chrysler
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 17h57.
Nova York - A Moody's colocou sob observação o rating "Ba3" da Fiat para um possível downgrade. Segundo uma nota divulgada pela agência de classificação de risco, a decisão foi tomada por conta da aquisição de 41,5% das ações da Chrysler, fatia que faltava para a montadora italiana assumir 100% do controle da companhia.
"Colocamos sob observação a nota da Fiat porque a anunciada aquisição da Chrysler vai enfraquecer a liquidez da sociedade em um momento no qual ela ainda tem um fluxo de caixa negativo", afirmou Falk Frey, analista da Moody's para a empresa de Turim.
"Dito isso, prevemos que o dinheiro que vai sobrar no balanço da Fiat, a geração de fluxo de caixa operacional e as linhas de crédito não usadas deverão ser suficientes para atender às necessidades de caixa esperadas para 2014", acrescentou.
No primeiro dia do ano, o grupo italiano confirmou que vai assumir o controle de 100% da Chrysler, após chegar a um acordo para comprar os 41,5% das ações que estão nas mãos do Veba, fundo do United Automobile Workers (UAW), sindicato dos trabalhadores do setor automobilístico dos Estados Unidos.
A operação gira em torno de US$ 3,65 bilhões (R$ 8,6 bilhões), sendo US$ 1,75 bilhão (R$ 4,6 bilhões) em dinheiro, utilizando a liquidez disponível no caixa da Fiat, e US$ 1,9 bilhão (R$ 4,5 bilhões) em dividendos extraordinários. A expectativa é que o negócio seja concluído até 20 de janeiro de 2014.
Nova York - A Moody's colocou sob observação o rating "Ba3" da Fiat para um possível downgrade. Segundo uma nota divulgada pela agência de classificação de risco, a decisão foi tomada por conta da aquisição de 41,5% das ações da Chrysler, fatia que faltava para a montadora italiana assumir 100% do controle da companhia.
"Colocamos sob observação a nota da Fiat porque a anunciada aquisição da Chrysler vai enfraquecer a liquidez da sociedade em um momento no qual ela ainda tem um fluxo de caixa negativo", afirmou Falk Frey, analista da Moody's para a empresa de Turim.
"Dito isso, prevemos que o dinheiro que vai sobrar no balanço da Fiat, a geração de fluxo de caixa operacional e as linhas de crédito não usadas deverão ser suficientes para atender às necessidades de caixa esperadas para 2014", acrescentou.
No primeiro dia do ano, o grupo italiano confirmou que vai assumir o controle de 100% da Chrysler, após chegar a um acordo para comprar os 41,5% das ações que estão nas mãos do Veba, fundo do United Automobile Workers (UAW), sindicato dos trabalhadores do setor automobilístico dos Estados Unidos.
A operação gira em torno de US$ 3,65 bilhões (R$ 8,6 bilhões), sendo US$ 1,75 bilhão (R$ 4,6 bilhões) em dinheiro, utilizando a liquidez disponível no caixa da Fiat, e US$ 1,9 bilhão (R$ 4,5 bilhões) em dividendos extraordinários. A expectativa é que o negócio seja concluído até 20 de janeiro de 2014.