Ação da Microsoft cai na bolsa após apagão cibernético
Já a empresa de segurança cibernética Crowdstrike teve um recuo de até 14%
Repórter colaborador
Publicado em 19 de julho de 2024 às 08h40.
Última atualização em 19 de julho de 2024 às 17h40.
Os índices acionários dos Estados Unidos fecharam em queda nesta sexta-feira, 19, embalados pela pane global que causou interrupções em sistemas de TI em aeroportos, bancos, TVs e bolsas de valores.
- Dow Jones: - 0,93%
- S&P 500: - 0,71%
- Nasdaq: - 0,81%
A Microsoft, ligada diretamente ao apagão desta sexta, chegou a cair 2,8% no pré-mercado desta sexta, mas fechou o pregão em baixa de apenas 0,23%.
Já a empresa de segurança cibernética Crowdstrike , cuja atualização causou os problemas pelo mundo em computadores com Windows, apresentou um recuo de até 14% no pré-mercado americano e fechou em baixa de 9,59% no pregão.
Causas da pane
O problema técnico acontece principalmente por causa da ferramenta de segurança da companhia chamada Falcon, usada para detectar e monitorar possíveis invasões. O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, afirmou não se tratar de um “incidente de segurança ou ataque cibernético”. Ele explicou que os clientes foram afetados pelo defeito em uma atualização de conteúdo.
"A CrowdStrike está trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts Windows. Os hosts Mac e Linux não são afetados. Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético", escreveu Kurtz na rede social X.
"O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada. Indicamos aos clientes o portal de suporte para obter as atualizações mais recentes e continuaremos a fornecer atualizações completas e contínuas em nosso site. Recomendamos ainda que as organizações garantam a comunicação com os representantes da CrowdStrike por meio de canais oficiais. Nossa equipe está totalmente mobilizada para garantir a segurança e estabilidade dos clientes CrowdStrike."