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Maior petroleira do mundo, Aramco tem lucro recorde de US$ 48,4 bi no 2º tri

É o maior lucro da Aramco, companhia estatal de petróleo da Arábia Saudita, desde que a empresa chegou à bolsa em 2019

Aramco: lucro da companhia da Arábia Saudita subiu 90% no trimestre (Ahmed Jadallah/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de agosto de 2022 às 12h12.

A Aramco , companhia nacional de petróleo da Arábia Saudita , reportou lucro de US$ 48,4 bilhões no segundo trimestre de 2022, um salto de 90% em relação ao mesmo período do ano anterior.

É o maior lucro líquido trimestral que a Aramco registrou desde que começou a negociar suas ações na bolsa de valores saudita em 2019.

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De acordo com o informado pela companhia neste domingo, o aumento se deve aos preços mais altos do petróleo e ao lucro mais forte do refino.

A Aramco também informou que continuará pagando um dividendo trimestral de US$ 18,75 bilhões, um valor com o qual se comprometeu antes da listagem em 2019.

VEJA TAMBÉM:Petrobras paga R$ 88 bi em dividendos; há espaço para mais no 3º tri?

Embora a Arábia Saudita tenha buscado diversificação, criando novas indústrias, como turismo, mineração e fabricação de automóveis, a Aramco continua sendo o motor da economia do país, que é o maior exportador de petróleo do mundo. A estatal é também a maior empresa de petróleo do mundo.

O dinheiro gerado pela petrolífera tem sido usado para impulsionar projetos de desenvolvimento, propostos pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

VEJA TAMBÉM:Petrobras (PETR3/PETR4) tem lucro de R$ 54,3 bilhões no 2º tri, alta de 27%

Os grandes ganhos da Aramco ocorrem em meio a um ressurgimento diplomático de Mohammed, agora cortejado por autoridades como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que se encontrou com o príncipe no mês passado.

Dias depois, Mohammed conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, e fez sua primeira viagem à Europa em quase quatro anos. O movimento se dá após retaliações de governos ocidentais, que passaram a evitar o líder saudita depois do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em 2018.

(Com Dow Jones Newswires)

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