Mesmo com um fim de ano desafiador, a processadora de proteína JBS (JBSS3) reportou o maior faturamento de sua história, com receita líquida de R$ 375 bilhões, 7% a mais do que em 2021.

O lucro líquido da empresa no ano chegou a R$ 15,5 bilhões. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado resiliente que chegou a R$ 34,6 bilhões em 2022, e geração de caixa livre de R$ 2,1 bilhões no ano.

“Entramos em 2023 com uma posição confortável de caixa, endividamento estabilizado e sem vencimentos de dívida expressivos no curto prazo, o que nos permite navegar com resiliência neste momento e nos deixar bem-posicionados para nos prepararmos para as futuras oportunidades de mercado”, diz o CEO, Gilberto Tomazoni.

Os desafios da JBS

O quarto trimestre de 2022 foi especialmente desafiador, com questões sazonais e externas que influenciaram negativamente o desempenho das operações da JBS, observa a empresa.

A companhia fechou o período com lucro líquido de R$ 2,3 bilhões, um recuo de 63,7% ante mesmo período de 2021, receita líquida de R$ 93 bilhões, uma queda de 4,5%. O Ebitda ajustado no trimestre foi de R$ 4,6 bilhões, 65,2% menor e geração de caixa livre foi de R$ 1,2 bilhão.

Durante o ano de 2022 a JBS pagou dividendos intermediários no valor de R$4,4 bilhões, o que representa R$2 por ação. Também recomprou ações no montante de aproximadamente R$2,8 bilhões.