A empresa levantou cerca de R$ 1,78 bilhão com a venda de 90.049.527 ações, enquanto o Goldman Sachs levantou R$ 1,82 bilhão ao vender 92.300.765 ações (Lucas Jackson/Reuters)
Bloomberg
Publicado em 6 de agosto de 2021 às 16h36.
A oferta pública inicial de ações da Oncoclínicas, empresa de assistência médica do Goldman Sachs, levantou cerca de R$ 3,6 bilhões, disse pessoa familiarizada com o assunto.
A empresa, especializada no diagnóstico e tratamento de câncer, fixou o preço de suas ações a R$ 19,75 cada, abaixo da faixa proposta no prospecto, de R$ 22,21 a R$ 30,29, disseram as pessoas, pedindo para não ser identificadas, pois a decisão ainda não é pública.
A empresa levantou cerca de R$ 1,78 bilhão com a venda de 90.049.527 ações, enquanto o Goldman Sachs levantou R$ 1,82 bilhão ao vender 92.300.765 ações, disseram as pessoas. A Oncoclínicas não comenta.
O banco de Wall Street investiu cerca de R$ 1,75 bilhão ao longo de vários anos para adquirir uma participação de 93,52% na Oncoclínicas, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Começou a comprar ações em 2015 e continuou a aumentar a sua participação até 2019, por meio de dois fundos de investimento, Josephina Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia e Josephina II Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia. Ambos os fundos venderam ações no IPO.
O Goldman Sachs é o coordenador líder da oferta, enquanto o Banco Itaú BBA SA é o coordenador global. Também participam o Citi, o JPMorgan, o Santander e o UBS BB, de acordo com o prospecto.
Fundada em 2010 em Belo Horizonte, Minas Gerais, a Oncoclínicas hoje possui 69 subsidiárias em diversos estados, atuando por meio de clínicas e laboratórios especializados no diagnóstico e tratamento do câncer em 20 cidades do Brasil.