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Otimismo em Wall Street faz relembrar a bolha da internet

Os mercados continuam a atingir níveis recordes, impulsionados pelos bons desempenhos das companhias de tecnologia

Bolsa de Nova York: ganhos recordes nos principais índices americanos animam investidores (Spencer Platt/Getty Images)

Bolsa de Nova York: ganhos recordes nos principais índices americanos animam investidores (Spencer Platt/Getty Images)

EH

EXAME Hoje

Publicado em 26 de julho de 2017 às 06h39.

Última atualização em 26 de julho de 2017 às 08h40.

Quando dezenas de companhias divulgam seus resultados trimestrais, entre elas o Facebook, como acontece hoje em Nova York, é hora de analisar com calma a quantas anda o mercado de capitais americano. No total, cerca de 40% das companhias listadas no índice S&P 500 ao longo da semana. Por enquanto, o otimismo visto nos últimos meses permanece. Na terça-feira, a fabricante de veículos pesados Caterpillar e a rede de fast-food McDonald’s lideraram os ganhos — de 5,9% e 4,8%, respectivamente — no índice Dow Jones. 

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Os mercados continuam a atingir níveis recordes, impulsionados pelos bons desempenhos das companhias. O S&P 500 já acumula altas de 10,6% no ano e o Dow Jones, de 9,37%. O Nasdaq, índice composto em sua maioria por empresas de tecnologia, teve um avanço de 19,12% em 2017 impulsionado pela alta do mercado de tecnologia e pelo momento que vivem empresas como o Google, a rede social Facebook, e a varejista digital Amazon. Estas duas últimas ainda não divulgaram seus balanços e farão, respectivamente, hoje e amanhã. 

A área de tecnologia acumula alta de 23% no ano. Das 10 companhias que mais ganharam valor de mercado, 8 são de tecnologia. O quadro é tão otimista que faz relembrar a bolha de internet de 2000. Mas desta vez o setor está apenas um pouco acima do desempenho de todo o setor financeiro pós-crise de 2008. Desde 2009, as ações cresceram em torno de 390% no mercado americano. Além disso, as principais companhias do setor: Google, Facebook, Amazon, Apple, aprenderam a dar lucros bastante robustos.

Em anos bons e ruins, os mercados flutuam, as ações caem, e voltam a subir. Mas não é o caso deste ano, que não apresentou nenhum recuo maior do que 5% nos principais índices. Os marcadores de volatilidade estão nos mais baixos níveis desde 1993. A julgar pelos resultados desta semana, o otimismo permanece nos Estados Unidos. 

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