Ex-CEO do Twitter pede desculpas após demissões em massa
Jack Dorsey, cofundador e ex-CEO do Twitter, pediu desculpas aos funcionários da empresa por ter feito a rede social crescer "rápido demais"
Jack Dorsey: "percebo que muitos estão com raiva de mim" (Anushree Fadnavis/Reuters)
6 de novembro de 2022, 08h31
Jack Dorsey, cofundador e ex-CEO do Twitter, pediu neste sábado (5) desculpas aos funcionários da empresa por ter feito a rede social crescer "rápido demais", um dia após o novo proprietário Elon Musk demitir cerca de metade do quadro de 7.500 pessoas.
"Percebo que muitos estão com raiva de mim", escreveu Dorsey, que cofundou o Twitter em 2006. No ano passado, ele deixou o cargo de CEO e, em maio, o conselho de administração, mas segue como acionista indireto.
"Sou responsável por todos estarem nessa situação: aumentei a empresa muito rapidamente. Peço desculpas por isso", disse ele no Twitter.
Muitos funcionários do Twitter esperavam que seu ex-chefe, uma figura carismática e influente do Vale do Silício, reagisse depois que Musk, o homem mais rico do mundo, assumiu o controle da plataforma há uma semana em um controverso acordo de aquisição.
Em um post de abril na plataforma, Dorsey havia endossado a compra por Musk, descrevendo-a como "o caminho certo".
"As pessoas do passado e do presente do Twitter são fortes e resilientes", escreveu Dorsey hoje. "Sempre encontrarão um caminho, por mais difícil que seja o momento."
Musk concluiu a aquisição de 44 bilhões de dólares da empresa no final da semana passada. Rapidamente dissolveu o conselho diretor e demitiu o presidente-executivo Parag Agrawal e outros altos dirigentes.
“Sou grato e amo todos que já trabalharam no Twitter”, tuitou Dorsey. "Não espero que isso seja mútuo agora... ou nunca... e eu entendo."
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