Moeda americana pode encerrar a sexta com queda pela sexta semana consecutiva (Itaci Batista/Estadão Conteúdo)
Analista de SEO
Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 09h23.
Última atualização em 8 de fevereiro de 2024 às 17h22.
O dólar hoje, 8, fechou com alta de 0,54% a R$4,994. Com a agenda econômica com poucos destaques, os investidores direcionam sua atenção para os dados do IPCA no Brasil e os números dos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, segundo Diego Costa, Head de Câmbio - Norte e Nordeste da B&T. No Brasil, o índice oficial de inflação desacelerou para 0,42% em janeiro, após ter registrado uma alta de 0,56% em dezembro. A inflação acumulada em 12 meses também recuou, passando de 4,62% para 4,51%. Esse resultado superou as expectativas do consenso, que projetava 0,34% de aumento mensal e uma inflação de 4,42% em 12 meses, de acordo com dados do IBGE. Paralelamente, os rendimentos dos títulos do tesouro nos EUA apresentam alta, assim como os juros futuros no Brasil. No mercado de commodities, o minério de ferro registra mais um dia positivo, impulsionado por notícias na China, enquanto o petróleo avança e o ouro apresenta recuo. Esses movimentos contribuem para moldar a dinâmica das operações cambiais, influenciando as flutuações do dólar em relação a outras moedas.
O dólar comercial hoje fechou em alta a R$ 4,994. Nas casas de câmbio, o dólar turismo abre a R$4,990. Na última quarta-feira, a moeda americana fechou a R$4,962.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: