Dólar hoje: fechou em alta com mercado repercutindo dados da inflação dos EUA e Brasil
A inflação americana pode impactar as decisões sobre corte nos juros
Analista de SEO
Publicado em 13 de março de 2024 às 09h20.
Última atualização em 13 de março de 2024 às 17h38.
O dólar hoje, 13, fechou com alta de 0,02% a R$ 4,976, com mercado repercutindo os dados da inflação do Brasil e EUA que foram divulgados ontem.
Os investidores repercutem o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que registrou um aumento de 0,4% em fevereiro em relação a janeiro, de acordo com dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Departamento do Trabalho nesta terça-feira, 12. Esses números impactaram as projeções sobre possíveis cortes nas taxas de juros, inicialmente previstos para a reunião de março, mas agora adiados para maio. Agora, os investidores estão precificando que os juros só devem começar a cair a partir de junho.
Na última terça-feira, 12, a moeda americana fechou em queda de 0,10% a R$4,974.
Quanto está o dólar hoje?
O dólar comercial hoje fechou em alta a R$ 4,976. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou a R$4,998.
Cotação do dólar
Dólar comercial
- Venda: R$ 4,976
- Compra: R$ 4,976
Dólar turismo
- Venda: R$ 5,178
- Compra: R$ 4,998
Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
Por que o dólar turismo é mais caro?
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Por que o dólar cai?
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
Quais os impactos da queda do dólar?
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
- Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
- Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
- Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.