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(AFP/AFP)
Redatora
Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 09h25.
Última atualização em 1 de fevereiro de 2024 às 09h34.
O dólar fechou em queda de 0,16% a R$ 4,937, nesta quarta-feira, 31. Com o mercado reagindo à decisão do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos e antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil.
O Federal Reserve (Fed) manteve sua taxa de juros entre 5,25% e 5,5% na primeira reunião do ano. Enquanto isso, no Brasil, espera-se que o Copom reduza a taxa Selic em 0,50 ponto percentual para 11,25%, com a incerteza sobre o ritmo dos cortes nos próximos meses.
O dólar comercial hoje fechou em queda a R$ 4,937. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou a R$ 4,969. Na última segunda-feira, a moeda americana fechou estável a R$ 4,945.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
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