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Dólar hoje: fechou em alta com duas propostas em Brasília e divulgação da ata do Fed

Moeda americana fechou em alta com mercado de olho em Brasília e no Fed

Moeda americana pode encerrar a sexta com queda pela sexta semana  consecutiva (Itaci Batista/Estadão Conteúdo)

Moeda americana pode encerrar a sexta com queda pela sexta semana consecutiva (Itaci Batista/Estadão Conteúdo)

Ana Cardim
Ana Cardim

Jornalista

Publicado em 21 de novembro de 2023 às 09h47.

Última atualização em 21 de novembro de 2023 às 17h33.

O dólar hoje, 21, fechou em alta de 0,96% a R$ 4,898, enquanto os mercados monitoram de perto os acontecimentos em Brasília. O dia marca o início da avaliação de duas propostas integrantes do pacote econômico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visa aumentar a arrecadação federal em 2024, buscando alcançar a ambiciosa meta fiscal de zero.

Além disso, os investidores aguardam a divulgação da ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, que optou por manter as taxas de juros dos Estados Unidos entre 5,25% e 5,50% ao ano.

Leia também: Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e BB (BBAS3): veja até quando investir para receber dividendos

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fechou em alta, a R$ 4,898. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$5,000. Na última sexta-feira, a moeda americana fecha em alta de 0,73% a R$ 4,905.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,898
  • Compra: R$ 4,898

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,104
  • Compra: R$5,000

      O que move o mercado?

      • Ata do Fomc: A cautela predomina antes da divulgação da ata da última reunião do Fomc, reduziu a possibilidade do ciclo de alta de juros nos EUA ter chegado ao fim.
      • Balanço da Nvidia: O setor de inteligência artificial impulsionou as bolsas, destacando-se a Nvidia, cujas ações triplicaram no ano devido ao otimismo sobre seu crescimento explosivo. A receita da Nvidia cresceu 88% no segundo trimestre, alcançando US$ 13,51 bilhões; a expectativa para o terceiro trimestre é uma receita de US$ 16,18 bilhões.
      • IDADE da Zamp (ZAMP3): O fundo Mubadala solicita uma Assembleia Geral Extraordinária na Zamp para discutir a saída da empresa do Novo Mercado da B3. Mubadala argumenta que o Novo Mercado impõe limitações às formas de captação de recursos e tipos de transações societárias, buscando acelerar o desenvolvimento da Zamp.

        Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

        dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

        Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

        Por que o dólar turismo é mais caro?

        cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

        Por que o dólar cai?

        Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

        Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

        Quais os impactos da queda do dólar?

        A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

        • Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
        • Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
        • Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.
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