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Dólar futuro supera R$5,70 e juros voltam a disparar com risco fiscal

Pela primeira vez desde abril, conforme investidores seguiam impondo nos preços riscos maiores de abandono da responsabilidade fiscal

Dólar: o Banco Central não anunciou ofertas líquidas de dólar para esta sessão. (Ricardo Moraes/Reuters)

Dólar: o Banco Central não anunciou ofertas líquidas de dólar para esta sessão. (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de outubro de 2021 às 09h24.

Última atualização em 22 de outubro de 2021 às 09h24.

O mercado de câmbio voltou a abrir sob pressão nesta sexta-feira, com o dólar futuro superando 5,70 reais pela primeira vez desde abril, conforme investidores seguiam impondo nos preços riscos maiores de abandono da responsabilidade fiscal com o furo do teto de gastos.

O dólar futuro bateu 5,7030 reais na máxima. Às 9h06, subia 0,51%, a 5,6945 reais. No mercado à vista, a moeda ganhava 0,37%, a 5,6890 reais, após pico de 5,695 reais (+0,47%).

A exemplo da véspera, o Banco Central não anunciou ofertas líquidas de dólar para esta sessão.

Os juros futuros mantinham-se sob intensa onda de compra, com as taxas disparando mais 44 pontos-base em alguns vencimentos, aumentando a pressão para o Bacen acelerar o ritmo de aumentos da taxa Selic.

Na noite de quinta, assim que os mercados fecharam, o Ministério da Economia comunicou que o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram exoneração de seus cargos ao chefe da pasta, Paulo Guedes, marcando nova rodada de baixas na equipe econômica em meio à sinalização do governo de que irá contornar a regra do teto de gastos para colocar de pé um novo Bolsa Família mais robusto.

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