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Disney (DISB34) registra alta de 52,5% no lucro do 2T22

A empresa anunciou também uma nova política de preços, com aumento de 38% no preço do streaming

The Walt Disney Company (DISB34) (Anadolu Agency/Getty Images)

The Walt Disney Company (DISB34) (Anadolu Agency/Getty Images)

A The Walt Disney Company (DISB34) divulgou nesta quarta-feira, 10, seus resultados do segundo trimestre de 2022.

O lucro líquido da Disney entre abril de junho foi de US$ 1,40 bilhão, em alta de 52,5% em relação aos US$ 918 milhões registrados no mesmo período de 2021.

No mesmo período, receita passou de US$ 17,02 bilhões para US$ 21,50 bilhões, uma alta de 26,33%.

A Disney informou que o total de assinaturas do Disney+ subiu para 152,1 milhões durante o segundo trimestre, acima dos 147 milhões de analistas previstos.

Essa forte alta mostrou que os temores sobre uma aproximação da saturação do mercado global de streaming se provaram falsos.

No final do segundo trimestre, o Hulu registrou 46,2 milhões de assinantes e a ESPN+ tinha 22,8 milhões.

A redução do número de assinantes da Netflix, além do anúncio da mudança de estratégia da Warner Bros - Discovery, acabou deixando o mercado mais preocupado sobre o que poderia ocorrer com a Disney.

Todavia, durante o segundo trimestre , Disney+, Hulu e ESPN+ juntos perderam US$ 1,1 bilhão, refletindo o maior custo de conteúdo nos serviços.

A receita média por usuário do Disney+ diminuiu 5% no trimestre nos EUA e no Canadá, devido a mais clientes fazendo ofertas mais baratas de vários produtos.

Sempre nesta quarta-feira, a Disney revelou uma nova estrutura de preços, com o Disney+ que vai ter publicidade como parte de um esforço para tornar seu negócio de streaming lucrativo.

O preço do Disney+ sem anúncios aumentará 38% nos Estados Unidos, chegando em US$ 10,99.

A partir de 8 de dezembro, o Disney+ com comerciais custará US$ 7,99 por mês no Estados Unidos. Atualmente, esse é o preço do Disney+ sem anúncios.

Disney (DISB4) consegue aumentar o faturamento também em parques e cruzeiros

Além dos resultados com o streaming, a Disney obteve ganhos acima das previsões também no caso de seus parques de diversões no Estados Unidos.

A divisão de parques, experiências e produtos da Disney viu a receita aumentar 72% para US$ 7,4 bilhões durante o trimestre, acima dos US$ 4,3 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.

A empresa salientou como foram registrados aumentos no público, noites ocupadas e viagens de navios de cruzeiro.

“Tivemos um trimestre excelente, com nossas equipes criativas e de negócios de classe mundial impulsionando um excelente desempenho em nossos parques temáticos domésticos, grandes aumentos na audiência de esportes ao vivo e um crescimento significativo de assinantes em nossos serviços de streaming. Com 14,4 milhões de assinantes do Disney+ adicionados no terceiro trimestre fiscal, agora temos 221 milhões de assinaturas totais em nossas ofertas de streaming”, escreveu Bob Chapek, CEO da The Walt Disney Company.

Nas negociações pós-mercado, as ações da Disney subiram 3,98% após a divulgação dos resultados.

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