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De R$ 3,50 a R$ 5: para onde vai o dólar com Bolsonaro e Haddad

Corretora de valores fez projeções para o câmbio e Bolsa em 2019 com os possíveis vencedores das eleições presidenciais

Dólar: moeda deve valorizar com Haddad e depreciar com Bolsonaro, diz relatório (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Dólar: moeda deve valorizar com Haddad e depreciar com Bolsonaro, diz relatório (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 5 de outubro de 2018 às 16h50.

São Paulo - A vitória de Jair Bolsonaro, candidato do PSL, será favorável ao mercado financeiro. É o que aponta um relatório divulgado pela Guide Investimentos nesta sexta-feira.

Segundo a projeção da corretora, no cenário-base para 2019, a Bolsa deve registrar uma valorização de 14%, na comparação com o cenário atual. Desta maneira, o Ibovespa alcançaria os 96 mil pontos, 12 mil pontos do cenário atual.

Em um cenário mais otimista, a perspectiva é que a Bolsa alcance chegue aos 118.900 pontos no próximo ano, o que representa uma valorização de 42%.

No câmbio, a projeção em um cenário otimista, é que o dólar seja comercializado em R$ 3,54. Ontem, a moeda fechou na casa dos R$ 3,90. No cenário-base, com Bolsonaro na presidência, o dólar é projetado em R$ 3,67. No cenário mais pessimista, a moeda americana fica em R$ 4,33.

Presidente Haddad

Com o candidato do PT, Fernando Haddad, as perspectivas são menos otimistas. Se Haddad ganhar as eleições presidenciais, o estudo aponta que a Bolsa ficará em 63.750  pontos, uma queda de 24% com o cenário atual.  Em um cenário mais otimista, o Ibovespa alcança os 67.500 pontos em 2019, uma desvalorização de 20%.   

No cenário otimista, o dólar fica em R$ 4,21 com Haddad na presidência. Já no cenário-base, a moeda é projetada em R$ 4,61 e no cenário pessimista é R$ 5,05.

Fernando Haddad é considerado um candidato menos comprometido com o ajuste fiscal. Segundo o estudo, com o petista na presidência, a agenda de privatização pode ser interrompida e as reformas fiscais paralisadas. Já com Bolsonaro, a equipe de analistas da Guide Investimentos destaca que agenda de privatização deve ter andamento, assim como as reformas políticas e fiscais.

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