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Crescem apostas de queda nas bolsas dos EUA e Europa, diz Citi

Cresce o pessimismo em relação às bolsas nos EUA e Europa, com aumento das apostas de baixa

Bolsas: na semana passada, operadores acrescentaram quase US$ 3 bilhões em novas posições vendidas em S&P 500 e fizeram resgates líquidos de US$ 5,1 bilhões de fundos (Ricardo Moraes/Reuters)

Bolsas: na semana passada, operadores acrescentaram quase US$ 3 bilhões em novas posições vendidas em S&P 500 e fizeram resgates líquidos de US$ 5,1 bilhões de fundos (Ricardo Moraes/Reuters)

Bloomberg
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Agência de notícias

Publicado em 28 de fevereiro de 2023 às 10h11.

Cresce o pessimismo em relação às bolsas nos EUA e Europa, com aumento das apostas de baixa, segundo estrategistas do Citigroup.

Em uma virada para um humor “acentuadamente mais negativo” na semana passada, operadores acrescentaram quase US$ 3 bilhões em novas posições vendidas em S&P 500 e fizeram resgates líquidos de US$ 5,1 bilhões de fundos negociados em bolsa, disse a equipe do banco liderada por Chris Montagu. Na Europa, as apostas baixistas no Euro Stoxx 50 triplicaram, embora partindo de uma base menor, disseram.

O posicionamento geral permanece “moderadamente” positivo, sugerindo que há potencial para que as apostas de baixa aumentem, escreveram os estrategistas. Mas isso também pode indicar que os investidores “não estão convencidos” sobre a recente tendência de queda, disseram.

Depois de um forte rali no início de 2023, as ações nos EUA e Europa terminaram a semana passada com a maior queda de cinco dias do ano. Sinais de inflação persistente alimentam preocupações de que os bancos centrais continuarão firmes no aperto monetário.

Outros estrategistas de mercado, como Michael Wilson do Morgan Stanley, também alertaram que as ações enfrentarão pressão em março, com lucros fracos e múltiplos de preço altos.

“O posicionamento líquido atual é positivo, mas essa posição comprada líquida diminuiu — isso sugere que o humor e a convicção estão começando a mudar”, disse Montagu em resposta a perguntas. “Pelo nosso modelo, não dá para dizer se este é o início de uma nova tendência ou algo pontual.”

Os estrategistas do JPMorgan disseram na segunda-feira que a relação risco-recompensa das ações continua fraca.

Max Kettner do HSBC, por outro lado, disse que vê uma chance maior de recuperação em meio a um crescimento econômico resiliente e expectativas de juros mais altos já precificadas. Mesmo assim, ele recomenda se precaver, escolhendo ações com múltiplos baixos, em setores defensivos não sensíveis a juros.

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