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Confiança global em ações melhora para nível pré-Fed, diz BofA

Em outro sinal de melhora da confiança, a alocação dos investidores em ações está o menos ‘underweight’ desde abril de 2022

BofA: Os resultados da pesquisa refletem a recuperação das ações globais este ano (Leandro Fonseca/Exame)
Bloomberg

Agência de notícias

Publicado em 15 de agosto de 2023 às 13h36.

Os investidores estão o menos pessimistas em relação à renda variável desde fevereiro do ano passado, antes de o Federal Reserve iniciar o ciclo de aperto monetário mais agressivos em décadas, segundo a mais recente pesquisa do Bank of America com gestores globais.

Em outro sinal de melhora da confiança, a alocação dos investidores em ações está o menos ‘underweight’ desde abril de 2022, disseram estrategistas do BofA liderados por Michael Hartnett.

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Os resultados da pesquisa refletem a recuperação das ações globais este ano, com expectativas de que os juros estejam próximas de um pico e de que o crescimento se mantenha melhor do que o esperado.

Hartnett disse que os investidores cada vez mais esperam que a inflação desacelere nos próximos 12 meses, levando a convicção em cortes de juros dentro de um ano a níveis vistos pela última vez em novembro de 2008.

E embora os participantes continuem acreditando que o crescimento global se enfraquecerá nos próximos 12 meses, as expectativas “melhoraram significativamente em agosto” e as preocupações com recessão estão desaparecendo.

Os investidores globais cada vez mais esperam que não haverá recessão nos próximos 18 meses, e um “pouso suave” nos próximos 12 meses continua sendo o cenário principal, disse Hartnett.

Em agosto, os investidores compraram ações de tecnologia, energia e bancos, enquanto venderam papéis do setor industrial, bens discricionário e concessionárias públicas, segundo a pesquisa.

Os gestores estão agora com maior peso em tecnologia desde dezembro de 2021, um mês depois que o Nasdaq 100 atingiu nível recorde. As alocações para ações dos EUA e da zona do euro caíram este mês, enquanto subiram os fluxos para mercados emergentes, Japão e Reino Unido.

Hartnett alertou que, apesar da melhora do sentimento, o forte vento favorável do desmonte de posições vendidas no primeiro semestre desaparecerá agora no segundo. Os investidores acham que o maior risco é que a inflação mantenha os principais bancos centrais hawkish.

A pesquisa foi realizada entre 4 e 10 de agosto, com 211 participantes que têm US$ 545 bilhões em ativos sob gestão.

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