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Cielo dispara até 8% após lucro dobrar no 3º trimestre

Receita operacional bate 3 bilhões de reais no período, com expansão do volume de transações

Sede da Cielo | Foto: Paulo Fridman/ Bloomberg (Paulo Fridman/Bloomberg)

Sede da Cielo | Foto: Paulo Fridman/ Bloomberg (Paulo Fridman/Bloomberg)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 4 de novembro de 2021 às 10h50.

Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 07h46.

As ações da Cielo (CIEL3) chegaram a subir acima de 8% no pregão desta quinta-feira, 4, com a reação de investidores ao resultado do terceiro trimestre, divulgado na última noite. A valorização chegou a ser a maior entre os mais de 80 papéis que compõem o Ibovespa. No fechamento, porém, a alta foi amenizada para 1,29%, em um dia de forte queda do índice de referência da bolsa brasileira.

Em balanço, a companhia apresentou lucro líquido de 211,9 milhões de reais, 111,1% acima do mesmo período do ano passado

"O resultado foi impulsionado pelo aumento das receitas – principalmente na comparação com o 2T21 – e pela consistente gestão de gastos. Por outro lado, limitaram um crescimento maior do lucro líquido o menor resultado financeiro, em razão do aumento na Selic e, em relação ao 3T20, maiores despesas com ISS", afirma a Cielo em balanço.

No terceiro trimestre, a receita operacional líquida cresceu 8,1% na comparação trimestral para 3 bilhões de reais, puxada pela expansão do volume de transações e pela "melhora no mix de produtos, com maior participação de cartões de crédito".

A alta nas ações da Cielo também reflete a conclusão da venda da Multidisplay para a Bemobi (BMOB3). A execução da estratégia, que busca maior foco nas operações centrais da Cielo, foi comemorada por investidores.

Apesar da forte apreciação neste pregão, as ações da Cielo acumulam perdas de 35% no ano. Pressionada pela maior concorrência no setor de adquirência, a queda dos papéis é de mais de 90% desde 2016.

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