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China reduz o tempo de quarentena contra Covid-19

Após a divulgação da decisão do governo de Pequim, a Bolsa de Valores de Hong Kong subiu mais de 7%

Medidas preventivas contra o coronavírus no balneário de Sanya, na China (VCG/Getty Images)

Medidas preventivas contra o coronavírus no balneário de Sanya, na China (VCG/Getty Images)

O governo da China decidiu nesta sexta-feira, 11, reduzir em dois dias o tempo de quarentena para viajantes internacionais.

Até o momento, as regras em vigor na China previam que os viajantes permanecessem em uma instalação de quarentena centralizada por sete dias após a chegada ao país. Agora, segundo a mídia estatal chinesa, as novas regras estão prevendo uma quarentena de cinco dias, seguida de três dias de observação domiciliar.

O novo prazo também se aplica em caso de contatos com pessoas infectadas por Covid dentro da China. O governo de Pequim também informou que vai amenizar as regras de rastreamento de contatos de pessoas.

As medidas também encerraram uma política que muitas vezes resultou no cancelamento de voos internacionais, que operam em níveis reduzidos desde o início da pandemia.

Bolsa de Hong Kong dispara após notícia

Após a divulgação da notícia, o índice Hang Seng, o principal da Bolsa de Valores de Hong Kong, disparou mais de 7%, seguido pelos mercados financeiros de toda a Ásia. No Japão, o Nikkei ganhou 2,98%, o Kospi na Coreia do Sul também subiu 3,32% e o S&P/ASX 200 na Austrália subiu 2,79%.

A expectativa dos investidores é que essa redução das restrições contra a Covid na China seja o prelúdio à eliminação da política "Covid Zero", que impôs lockdowns frequentes para diversas regiões chinesas, provocando sérios problemas ao crescimento econômico do país asiático e para as cadeias de valor globais.

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