Cenário externo melhora e dólar recua 2,81%
Foi o maior declínio porcentual desde 23 de setembro, quando a moeda norte-americana recuou 3,56%
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2011 às 17h50.
São Paulo - Depois da leve queda registrada na véspera, o dólar balcão engatou hoje um movimento firme de baixa e encerrou cotado a R$ 1,8360, baixa de 2,81%. Foi o maior declínio porcentual desde 23 de setembro, quando a moeda norte-americana recuou 3,56%. Se a queda surpreendeu os investidores, os motivos nem tanto. O start para a valorização do real foi dado no dia anterior, quando os ministros de Finanças da União Europeia informaram que estão tentando coordenar a recapitalização das instituições financeiras da região. Ou seja, as preocupações com o andamento da crise na zona do euro continuam ditando o ritmo dos negócios.
Hoje, logo cedo, outra boa notícia foram as declarações da chanceler, Angela Merkel, de que a Alemanha está preparada para se mover para a recapitalização. "Nós precisamos ter critérios e estar preparados para implementar uma decisão rapidamente, e se precisarmos discutir sobre isso na cúpula, então vamos (discutir)", disse ela.
Na mínima, o dólar balcão atingiu R$ 1,8250 e, na máxima R$ 1,8600. Na BM&F, o dólar pronto fechou em queda de 3,41%, a R$ 1,8285. Na máxima, a moeda na BM&F atingiu R$ 1,85437 e, na mínima R$ 1,8239. Para o gestor de investimentos da Lecca Financeira Georges Catalão, a recapitalização dos bancos, sugerida pela UE, é uma medida paliativa que visa evitar um mal maior. "No curto prazo, se a recapitalização for aprovada, ajuda a reduzir a pressão do câmbio, mas não resolve. Essa medida visa evitar um mal maior. Se houver default na Grécia o setor bancário entra em colapso", disse Catalão.
São Paulo - Depois da leve queda registrada na véspera, o dólar balcão engatou hoje um movimento firme de baixa e encerrou cotado a R$ 1,8360, baixa de 2,81%. Foi o maior declínio porcentual desde 23 de setembro, quando a moeda norte-americana recuou 3,56%. Se a queda surpreendeu os investidores, os motivos nem tanto. O start para a valorização do real foi dado no dia anterior, quando os ministros de Finanças da União Europeia informaram que estão tentando coordenar a recapitalização das instituições financeiras da região. Ou seja, as preocupações com o andamento da crise na zona do euro continuam ditando o ritmo dos negócios.
Hoje, logo cedo, outra boa notícia foram as declarações da chanceler, Angela Merkel, de que a Alemanha está preparada para se mover para a recapitalização. "Nós precisamos ter critérios e estar preparados para implementar uma decisão rapidamente, e se precisarmos discutir sobre isso na cúpula, então vamos (discutir)", disse ela.
Na mínima, o dólar balcão atingiu R$ 1,8250 e, na máxima R$ 1,8600. Na BM&F, o dólar pronto fechou em queda de 3,41%, a R$ 1,8285. Na máxima, a moeda na BM&F atingiu R$ 1,85437 e, na mínima R$ 1,8239. Para o gestor de investimentos da Lecca Financeira Georges Catalão, a recapitalização dos bancos, sugerida pela UE, é uma medida paliativa que visa evitar um mal maior. "No curto prazo, se a recapitalização for aprovada, ajuda a reduzir a pressão do câmbio, mas não resolve. Essa medida visa evitar um mal maior. Se houver default na Grécia o setor bancário entra em colapso", disse Catalão.