BM&FBOVESPA: bolsa teve alta de 1,33% e voltou aos 65.500 pontos / Germano Lüders
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2017 às 18h36.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h18.
Bolsa: finalmente em alta
Depois de acumular uma queda de 3% na última semana, o Ibovespa subiu 1,33% nesta segunda-feira, ultrapassando o patamar dos 65.500 pontos. As ações das siderúrgicas e mineradoras subiram impulsionadas pelo ganho de 1,8% no preço do minério de ferro. Os papéis ordinários da Vale subiram 4,6%, e os preferenciais, 4%, enquanto as ações preferenciais da siderúrgica Gerdau tiveram alta de 3,8%. O pregão voltou a fechar às 17 horas nesta segunda-feira com o início do horário de verão nos Estados Unidos.
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Vendas na Cemig?
As ações da estatal de energia elétrica de Minas Gerais, a Cemig, subiram 5,3% nesta segunda-feira — o melhor desempenho do Ibovespa. Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, a companhia pretende levantar 6 bilhões de reais com a venda do controle majoritário de quatro hidrelétricas para investidores privados. As usinas são de Jaguara, Miranda São Simão e Volta Grande e a operação de venda precisa acontecer até 2018. De acordo com a agência de notícias Reuters, a Cemig planeja vender uma participação majoritária em duas subsidiárias e listá-las em São Paulo e Nova York nos próximos meses, medida que poderia ajudar a terceira maior concessionária de energia do Brasil a reduzir sua dívida e diminuir o peso das decisões governamentais na empresa.
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O pior do G20
O crescimento econômico dos países do G20 desacelerou no quarto trimestre do ano passado, na comparação com o trimestre anterior. Segundo um relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o PIB das 20 maiores economias do planeta cresceu 0,7% entre outubro e dezembro, ante o avanço de 0,8% nos três meses anteriores. Individualmente, o país de melhor desempenho foi a Austrália, com expansão de 1,1%. Na outra ponta, o Brasil teve o pior resultado, com a contração de 0,9%. Em 2016, o crescimento do PIB do G-20 foi de 3% — uma queda em relação aos 3,3% registrados em 2015.
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Energia elétrica: a conta mais cara vai ficar?
O consumidor de energia elétrica brasileiro poderá enfrentar neste ano um período de mais de seis meses de bandeira tarifária vermelha, segundo ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Edvaldo Santana. Em entrevista à Reuters, Santana afirma que o cenário se deve a um ano de precipitações abaixo da média na região das hidrelétricas brasileiras. “O PLD já está em quase 245 reais e ainda estamos no período que se poderia chamar de chuvas. Poderão ser mais de seis meses de bandeira vermelha, a partir de maio”, disse Santana. A bandeira tarifária para março foi definida em amarelo, o que representa cobrança extra de 2 reais a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Na bandeira vermelha, o adicional é de 3 reais por kWh.